Após paralisação, proposta “irrecusável” de renovação com Léo Sena fica para depois

Caçado em campo, Léo Sena foi o jogador que mais sofreu faltas no último Brasileirão; ao todo 138 – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC

Postado em: 21-04-2020 às 15h50
Por: Daniell Alves
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Caçado em campo, Léo Sena foi o jogador que mais sofreu faltas no último Brasileirão; ao todo 138 – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC

Victor Pimenta

Há mais de um mês sem futebol, por conta da pandemia causada
pelo Covid-19, o mundo do futebol vem sofrendo perdas, não somente a ausência
de jogos nos campos, mas também os clubes que necessitam da receita mensal de
seus patrocinadores, estão vendo as empresas também encontrarem dificuldades
para pagar em meio à crise e com isso, a tendência que clubes percam também
alguns jogadores que estavam em fase de renovação.

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No Goiás não está sendo nada diferente dos demais. Em
entrevista à rádio Sagres 730, o presidente Marcelo Almeida falou sobre o clube
perder todos os patrocínios presentes na camisa esmeraldina. Isso afeta também
possíveis permanências de alguns jogadores, é o caso do volante Léo Sena que
estava conversando antes mesmo da paralisação sobre sua renovação, que agora
ficou para segundo plano.

“Está morno. O aquecimento não aconteceu, não foi porque a
gente não quis, e sim porque o momento não pedia. Hoje, todos os clubes estão
empenhados em pagar os salários dos seus jogadores e colaboradores. Essa é a
minha preocupação, porque, como eu disse, o recurso tem data de validade”,
disse o presidente executivo Marcelo Almeida.

Antes da paralisação, o Goiás chegou a enviar uma proposta
de renovação para o volante esmeraldino que tem contrato até final desta
temporada. Segundo o repórter Fernando Lima, a proposta feita pelo clube não
tinha sido respondida. Quem confirmou a informação foi o próprio presidente
Marcelo Almeida.

“Nós fizemos uma proposta irrecusável. Hoje o Léo Sena deve
pensar porque não aceitou, porque a proposta que fizemos anteriormente, hoje
não temos não temos como bancar, impossível. Cabe ao Léo Sena botar a mão na
consciência e pensar no que está acontecendo. Se ele se antenar no mundo, ele
vai que a proposta de antes, era a proposta dos sonhos, mas hoje é irreal
porque hoje vivemos uma realidade 100% diferente do que vivíamos 40 dias
atrás””, afirmou o dirigente.

O volante fez uma bela campanha no Brasileirão da Série A,
em 2019, chegou a ser cobiçado por clubes como Santos, Fluminense,
Internacional e Corinthians. Nesta temporada, Palmeiras e por último Atlético
Mineiro também demonstraram interesse o futebol de Léo Sena. O que antes estava
dado como certo a renovação do volante, depois da paralisação, sem
patrocinadores e o Goiás tendo que priorizar o pagamento em dia dos salários
dos jogadores, pode ser que o caminho do jogador seja no futebol mineiro.

“Se não entrar nenhum recurso, o que a gente
tem, acaba, então acho que é muito temeroso, nós fazermos propostas que fogem
da nossa realidade. Se por ventura o Léo Sena não aceitar aquilo que está dentro
da nossa realidade, infelizmente não vai ter como irmos para frente”, concluiu
o presidente. 

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