Marcinho lamenta paralisação em melhor momento no clube: “Infelizmente aconteceu”

Victor Pimenta

Com indefinições no calendário
brasileiro, a FGF (Federação Goiana de Futebol) busca uma forma das equipes
goianas, mais precisamente da capital de não ficar só nos treinamentos e se
preparar ainda mais para quando voltar os campeonatos nacionais.

Na última semana, o então presidente
do Flamengo, Rodolfo Landim disse em entrevista à CNN que a CBF já cogita
retomar o futebol e com isso projeta o começo do Campeonato Brasileiro, em
agosto. Pensando nisso, o atacante Marcinho, o entrevistado da coletiva desta
quarta-feira, falou sobre.

“Em relação ao cenário que a
gente tem pela frente, eu mesmo não sabia desse torneio em julho que você
comentou, sabíamos só do Brasileiro que está para voltar em agosto. Primeiro a
gente pensa na segurança de todo mundo, não podemos opinar muito nessa situação
e as autoridades que tem que tomar conta disso. Quando for a hora certa, todo
mundo vai voltar a jogar, estaremos preparados para qualquer tipo de situação.
Espero que passe logo tudo isso, para que volte ao normal e a gente possa jogar
logo. Estou ansioso para caramba, assim como todo mundo aqui e a gente tem
treinado firme aqui, porque a ansiedade está grande”, disse o jogador do Goiás.

Apesar de retornar, a tendência
nesse início de competição, seja ela na Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro,
ser sem a presença do público. O Goiás que disputa a Série A, também está em
disputa na Copa, tendo vencido o primeiro jogo diante do Vasco, fora de casa. A
segunda partida está prevista para acontecer em Goiânia. Olímpico e Serrinha
estão cogitados.

“Todos os clubes vão perder
muito. Jogar sem torcida não é uma coisa muito boa, já tive a oportunidade de
jogar, então, aquele calor da torcida, o incentivo. A gente que joga em casa e
a torcida sempre nos ajuda e vamos sentir falta. Não sei até quando vai durar
isso, mas sei que quanto antes possa voltar a ter torcida nos estádios que acho
que todo mundo quer isso. É ruim até para o torcedor que gosta de ir no
estádio, então, a gente espera que isso acabe logo para que a gente possa ter
aquele ambiente gostoso com o estádio lotado e com a torcida nos apoiando”,
ressaltou Marcinho.

Contratado no início de 2019,
junto ao Athletico Paranaense, o Goiás desembolsou R$ 500 mil para adquirir 50%
dos direitos econômicos de Marcinho. O atacante que começou a temporada sendo
muito aproveitado no Goiano, não foi assim no Brasileiro, chegando a ser
emprestado ao Sport para a Série B, subindo com o clube para a elite. O clube
chegou a cogitar emprestar o atleta nesta temporada, mas Ney Franco pediu para
que ficasse e tivesse ainda mais oportunidades. Antes da paralisação foram
quatro jogos e um gol marcado.