Paulo Rogério é aclamado como mais novo presidente para triênio 2021, 2022 e 2023

Dirigente falou também do futuro de Augusto e Gláuber no comando esmeraldino no próximo ano – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC

Postado em: 30-12-2020 às 15h30
Por: Daniell Alves
Imagem Ilustrando a Notícia: Paulo Rogério é aclamado como mais novo presidente para triênio 2021, 2022 e 2023
Dirigente falou também do futuro de Augusto e Gláuber no comando esmeraldino no próximo ano – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC

Victor Pimenta

Paulo Rogério Pinheiro foi
aclamado o mais novo presidente do Goiás na manhã desta quarta-feira (30) e irá
gerenciar o clube na gestão do triênio 2021, 2022 e 2023. O representante da
chapa Nova Gestão conseguiu mais de duzentos e catorze assinaturas antes de se
tornar oficialmente mais novo presidente esmeraldino.

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“Com prazer estar falando como
presidente eleito, aclamado em reunião ordinária, O Goiás é um clube de
futebol, então a princípio temos que pensar no futebol e o primeiro ato que tem
que ser feito e já estamos há alguns dias pensando nisso é o pagamento dos salários
atrasados, colocar a casa em ordem para os funcionários e para os jogadores. Pensar
depois em colocar a casa em dia. Já estamos pensando em algumas coisas para
semana que vem”, disse Paulo Rogério Pinheiro sobre o que será feito no futebol
do Goiás.

A instituição do Goiás com a
aclamação de Paulo Rogério Pinheiro se torna um clube cada vez mais família. Já
que seu pai, Hailé Pinheiro, é presidente do conselho deliberativo e o irmão
Edminho Pinheiro, vice-presidente do conselho deliberativo.

“É uma família que tenta fazer o
melhor para o clube, muitas vezes somos criticados com razão, muitas vezes injustiçados
e uma coisa não podemos negar, nós fizemos o Goiás juntos com outros grandes
esmeraldinos. Falar só dos Pinheiros seria muita utopia, podemos falar de Ruarc
Douglas, Melchior Duarte, Aziz Américo, Sérgio Rassi e tanto outros presidentes
que deixaram sua marca”, ressaltou o mais novo presidente que chegou a ter seu
pai Hailé Pinheiro meses antes falando que não concordaria e nem apoiaria um de
seus filhos na presidência esmeraldina.

“Talvez, meu pai não quisesse que
a família Pinheiro tivesse continuidade no clube. Eu com 50 anos hoje e não dar
prosseguimento com aquilo que começou com meu avô, junto com o Lino Barsi,
passando pelo meu pai, pelos meus tios, e gostando de futebol como eu gosto? Se
conseguir preservar o legado da minha família e fazer 10% do que meu pai, eu
estarei satisfeito”, falou Paulo Rogério.

Agora que assumiu a presidência
esmeraldina, Paulo Rogério já pode começar pensando no ano de 2021. Apesar do
Goiás ainda ter a disputa do Brasileiro da Série A, e a reta final do Goianão o
presidente já começa a pensar nos reforços do clube para o próximo ano que
encaixa no seu perfil e falou mais sobre.

“O Augusto e o Gláuber já tinham conversas
longas já e a manutenção dos dois passa por eles mesmo e temos que mudar esse
conceito que a gente não faz técnico no Goiás e que santo de casa não faz
milagre. Para mim, dos três treinadores que estavam antes deles, Augusto e
Gláuber são melhores e não pelos resultados agora, mas falando tecnicamente e
nenhum treinador deu conta de dar padrão de jogo ao time. Eles têm repetido o
time, as mudanças que tem acontecido são por cartões ou contusão. Depende dos
dois e eles tem dois meses para provar que conseguem continuar no time”,
concluiu o presidente.  

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