Jorginho testa variações no ataque durante estreia no Atlético-GO

Felipe André

A estreia do treinador Jorginho comandando o Atlético Goianiense não foi com o resultado esperado pelo profissional de 56 anos. O rubro-negro ficou no empate por 1 a 1 contra o Grêmio Anápolis, na última quarta (7/4), jogando no estádio Jonas Duarte. A igualdade no placar acabou com o 100% de aproveitamento que o time tinha até então na competição, mas segue com a classificação assegurada para as quartas e vantagem de cinco pontos, justamente para a Raposa no grupo A.

Contra o adversário mais qualificado do grupo, que já soma 14 pontos e só perdeu justamente no primeiro turno para o próprio Atlético Goianiense, Jorginho aproveitou para testar. Sem grandes mudanças no time titular que estava sendo comandado por João Paulo Sanches, que ficou ao lado do novo treinador no banco de reservas, o comandante testou uma variação no setor ofensivo. Por menos de 10 minutos tentou atuar sem um camisa 10 de origem, mas sim com três atacantes dando suporte para Zé Roberto. Depois retomou a formação de origem, com a entrada de Matheus Oliveira.

“Queríamos um pouco mais de construção, estávamos tentando essa bola em velocidade com o Janderson e não estava conseguindo, não estávamos jogando em profundidade com ele. Estávamos precisando da manutenção com a posse de bola e principalmente da finalização. Se não chegamos dentro da área para finalizar, uma bola com o André (Luis), onde ele é muito forte tanto por dentro, quanto por fora e tem um chute muito bom”, revelou o novo treinador do rubro-negro.

“Depois começamos a tentar, o Zé Roberto cansou e eu coloquei o Roberson, a entrada do Matheus Oliveira foi para atuar por dentro e colocar o André por fora. Colocamos o Arthur Gomes para dar velocidade, um atleta que ‘vai para dentro’. Tentamos de todas as formas a virada no jogo”, completou Jorginho.

Além da estreia de Jorginho, o atacante André Luis também fez sua primeira partida com a camisa do Atlético Goianiense. O jogador ficou por cerca de 20 minutos em campo e teve a liberdade de atuar pela beirada e também como um segundo atacante, um pouco atrás primeiramente de Zé Roberto e depois de Roberson.