Pedro Scalon lança novo álbum com doze músicas em versão acústica

As letras retratam os problemas de ansiedade, depressão, ideologia da juventude e problemas sociais

Postado em: 07-09-2022 às 08h37
Por: Lanna Oliveira
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Pedro Scalon também é conhecido por seu tributo a Cazuza | Foto: Divulgação

O cantor e compositor goiano, Pedro Scalon, nos últimos dois anos se isolou e dedicou-se à produção do seu novo trabalho lançado recentemente, intitulado ‘A Legenda do Tempo’. O novo álbum contém doze músicas, nove já lançadas, dentre elas regravação de ‘Pra Sempre’, do CD ‘Nas Margens do Tempo’ de Pedro, além de músicas inéditas de sua autoria. E ainda ‘A Voz da Tela’, de Oswaldo Montenegro, ‘Amanhã Colorido’, de Duca Leindecker; ‘Por Quem os Sinos Dobram’, de Raul Seixas. Participação de Maurício Lavenère, na bateria Paula Bernardes. Produção de Pedro Scalon, Geovani Maia e Sandra Esther e muito mais.

As letras retratam os problemas de ansiedade, depressão, ideologia da juventude e problemas sociais, além de tocar em pontos afetivos do ser humano. As músicas foram lançadas no Spotify, Instagram e no YouTube, com clipes Lyric Videos. “Nós ficamos praticamente dois anos isolados produzindo esse álbum, fazendo toda a linguagem de estética, refletindo bastante no que queria dizer e reformular artisticamente. Precisava mudar o rumo da minha carreira, ser mais visceral e voltar com o Rock ‘n’ Roll que me acompanha desde a infância”, afirma Pedro Scalon.

Translúcido’, o trabalho anterior 

‘Translúcido’ tem 10 músicas autorais e Pedro Scalon descreve suas composições como a forma que ele enxerga o mundo, “componho realmente o que eu vivo, sempre penso em coisas que possam tocar o íntimo das pessoas, mas as levando a não ter um pensamento estático”. As composições do seu mais novo álbum foram feitas durante os últimos dois anos, momento em que se mudou de Goiânia para Brasília e teve um filho. Com o CD ‘Translúcido’, Pedro executou uma mudança de estética e linguagem.

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O músico descreveu esse trabalho como uma fusão do Pop, do Rock, e da Música Popular Brasileira (MPB), mas com um forte teor poético. Ele, que inclusive, tem duas antologias de poesias publicadas pela Secretaria de Cultura do Estado de Goiás, diz que gosta de compor sobre assuntos que darão margem para que as pessoas possam pensar criticamente, dando possibilidades maiores de interpretação.

No período de produção, Pedro escutou novos sons, como Jhon Mayer, Tiago Iorc, e Maria Gadu, entre outros.  A ideia era unir o moderno e o tradicional. “Quando se trata de Pop, MPB e Rock, a Música Popular Brasileira precisa voltar a ter voz, precisa voltar a ser pulsante”, desabafa. Pedro também é conhecido por se dedicar a tributos a dois artistas épicos, Cássia Eller e Cazuza. Este último lhe rendeu muitos elogios, não só de crítica e público como também os cumprimentos de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza.

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