RBD: Eles estão de volta Brasil
RBD anuncia seu reencontro e gera grande comoção por mexer com as lembranças de um público que hoje já não é mais tão jovem quanto nos anos 2000, momento nostálgico.
Por: Lanna Oliveira
Febre entre os adolescentes nos anos 2000, o grupo RBD, oriundo da novela mexicana ‘Rebelde’ movimentou o cenário mundial da música com um anúncio de retorno, confirmado por cinco dos seis integrantes do grupo que lotou casas de shows em vários países. Dulce Maria, Christian Chávez, Anahí, Maite Perroni e Christopher reavivaram os corações órfãos da banda. Com uma espécie de blackout no perfil do Instagram de cada um dos integrantes, a volta foi confirmada por meio de um vídeo intitulado ‘Soy Rebelde’.
Da formação original, apenas Alfonso Herrera deve ficar de fora do remember, mas nada ainda está definitivamente acertado, o que ainda deixa brechas para que ele possa reconsiderar. Mas por que mesmo com tantos anos passados desde o fim do grupo o comeback ainda mexe tanto com as memórias do público e do mundo musical como um todo? O especialista em distribuição digital, Jeff Nuno, respondeu. “Nada mais simbólico do que a memória afetiva. É inegável o sucesso da novela em diversas partes do mundo”, iniciou.
Jeff reforça que a linguagem de rebeldia e de, por exemplo, paqueras adolescentes acabam ficando gravadas na cabeça da maioria do público alvo da produção, que cria uma identidade com os personagens e a trama, sobretudo por se enxergarem vivendo parte de tudo aquilo que é mostrado na novela. “Dito isso, o que era mais potente para que uma música viralizasse naquela época? A TV. Ter uma trilha sonora emplacada em uma novela também cria uma identidade na cabeça de quem assiste”, revela.
Sobretudo o fato da melodia/letra se tornar uma memória por ser símbolo de algum momento, personagem, casal formado na novela, caiu no agrado das pessoas. Principalmente dos jovens, que se apegaram aos personagens com idades semelhantes, causando identificação com os fãs. Para Jeff, o comeback aguça a já tão falada lembrança e transporta todos os que hoje já avançaram na idade ao tempo em que eram adolescentes com gestos e manias retratadas naquela produção.
“Para ficar mais perto dos atores, multidões lotaram casas de espetáculo para ouvir e dançar ao som das trilhas que embalaram crises e amores da produção mexicana. Ouvi-los novamente é voltar no tempo e reviver tanto as boas memórias, quanto as ruins que hoje estão classificadas como momentos de aprendizado em nossas vidas”, disse. Assim, foram criadas a cultura pop de uma geração, que hoje adulta, se sente nostálgica com a notícia. Expectativas forma criadas e o público brasileiro já se prepara para o reencontro.
