Saiba como vai funcionar a coleta de dados do Censo Demográfico de 2022, após ser adiada por dois anos

Consulta deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada devido a pandemia, e em 2021 por indisponibilidade orçamentária

Postado em: 25-01-2022 às 15h17
Por: Maria Paula Borges
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Consulta deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada devido a pandemia, e em 2021 por indisponibilidade orçamentária | Foto: Carlos Alberto Silva

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (25/1) que o Censo Demográfico de 2022 começa no dia 1º de agosto. O IBGE é um órgão federal vinculado ao Ministério da Economia e responsável por organizar a consulta, que aconteceu pela última vez em 2010.

Inicialmente, a coleta de dados estava prevista para começar no dia 1º de junho, entretanto a data foi modificada devido a troca da banca examinadora responsável pelo concurso e que selecionará 206 mil funcionários temporários no Brasil para realizar a pesquisa. Serão selecionados cerca de 183 mil recenseadores, que irão de porta em porta em busca das entrevistas e coleta de dados, e 23 mil agentes censitários que cumprem a função de supervisores.

As inscrições para a seleção foram realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e encerradas na última sexta-feira (21/1), atraindo mais de um milhão de inscritos. Para pagar a taxa de inscrição, os candidatos têm até o dia 16 de fevereiro e a prova está prevista para acontecer no dia 10 de abril.

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O orçamento do estudo, avaliado pelo IBGE em R$ 2,3 bilhões foi aprovado na última segunda-feira (24/1) e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), após discussões de cunho político, financeiro e judicial.

Segundo o IBGE, até outubro os recenseadores devem visitar mais de 70 milhões de domicílios de todos os municípios brasileiros para as entrevistas. Em setembro de 2021, o órgão federal realizou um teste para a consulta na Ilha de Paquetá, bairro do Rio de Janeiro, com cerca de 3,6 mil habitantes. Durante o teste, o instituto utilizou alguns protocolos que serão implementados durante a consulta oficial, devido a Covid-19, como o uso de máscaras e escudos faciais.

A consulta ocorre a cada dez anos, portanto deveria ter sido realizada em 2020, precisando ser adiada por causa da pandemia. Já em 2021, a pesquisa não aconteceu por indisponibilidade orçamentária.

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