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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Pandemia

Novo estudo revela quais pessoas apresentam mais chances de desenvolverem Covid longa; entenda

Mulheres, pessoas entre 50 e 60 anos, pessoas com problemas de saúde em geral antes da pandemia, asma, sobrepeso e obesidade podem estar mais aptos a desenvolverem sequelas.

Postado em 30 de junho de 2022 por Victória Vieira

Nesta quinta-feira (30/6), um novo estudo divulgado pela Nature Communications revelou os resultados da pesquisa sobre a infecção da Covid-19 longa. Os dados mostram que mulheres, pessoas entre 50 e 60 anos, pessoas com problemas de saúde em geral antes da pandemia, asma, sobrepeso e obesidade podem estar mais aptos a desenvolverem sequelas.

A Covid longa é quando um ou mais sintomas da doença persistem no sistema imunológico do individuo após quatro semanas da infecção. Os sintomas mais comuns são: cansaço excessivo, tosse e problemas de memória e concentração.

A pesquisa foi baseada nas análises profundas de questionários populacionais do Reino Unido e registros eletrônicos de 1,1 milhão pacientes da região que foram diagnosticados com Covid-19.

Segundo os pesquisadores, há uma proporção de pacientes que reclamaram sobre sintomas debilitantes e imprevisíveis. O resultado é uma variação de 7,8% a 17%, com 1,2% a 4,8%. O maior alvo de sequelas foi em mulheres, apontando como justificativa uma mudança no sistema imunológico.

“As diferenças na função do sistema imunológico entre mulheres e homens podem ser um importante fator de diferenças sexuais na Covid longa. As mulheres montam respostas imunes inatas e adaptativas mais rápidas e robustas, que podem protegê-las da infecção inicial e da gravidade. No entanto, essa mesma diferença pode tornar o sexo feminino mais vulnerável a doenças autoimunes prolongadas “, relata os cientistas da University College London.

Aqueles que apresentam doenças como diabetes, hipertensão ou asma, estão consequentemente mais expostos para contrair a covid longa. Diante desse fator, os especialistas ressaltam a importância de fazer mais pesquisas em grupos de risco, para que assim, haja uma melhor representatividade de estimativas e soluções para evitar esses fatores.

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