Caso Marco Aurélio: busca por escoteiro desaparecido há 38 anos serão retomadas 

Escoteiro desapareceu em 1985 em uma trilha no Pico dos Marins, em Piquete no interior de São Paulo

Postado em: 18-09-2023 às 09h23
Por: Rondineli Alves de Brito
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Escoteiro desapareceu em 1985 em uma trilha no Pico dos Marins, em Piquete no interior de São Paulo | Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (18/09), a Polícia Civil de São Paulo vai retomar as escavações e investigações em busca do corpo de Marco Aurélio Simon, escoteiro que desapareceu há 38 anos no Pico dos Marins, em Piquete (SP). Na época, o jovem fazia uma trilha com os amigos quando desapareceu.

Drones utilizados pela polícia brasileira, mas com tecnologia alemã, identificou cinco pontos com ossos que estariam enterrados no Pico dos Martins. A operação conta com a participação de policiais do Vale do Paraíba, peritos do Instituto de Criminalística do setor de arqueologia de São Paulo e equipes do Corpo de Bombeiro.

Morte ou situação de rua?

Com o passar dos anos, a polícia começou a trabalhar com duas possibilidades para o desaparecimento de Marco Aulério: uma delas sendo a de morte e a outra que ele poderia estar vivendo em situação de rua. 

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Em 2021 quando o caso foi desarquivado, a Polícia Civil fez escavações na área rural de Piquete (SP), mas não foram encontradas novas evidências sobre Marco Aurélio. No ano seguinte, em 2022, com ajuda de cães farejadores, foram encontrados materiais orgânicos, mas sem relação com o escoteiro.

Na possibilidade em que Marco Aurélio vive em situação de rua, a Polícia Civil investiga depoimentos de que ele foi visto em Taubaté em mendicância. Nesta hipótese, a polícia acionou as penitenciárias da cidade, equipes da Polícia Civil e Militar.

Relembre o caso

Marco Aurélio Bezerra Bosaja Simon, desapareceu durante uma excursão ao Pico dos Marins, no município de Piquete, em São Paulo, em 8 de junho de 1985. Na excursão ele estava acompanhado de  três amigos, todos com 15 anos à época.

Na época do desaparecimento, a polícia, bombeiros e equipes de inteligência fizeram buscas por 28 dias na área, mas sem evidências. Com o passar dos anos o caso foi reaberto e arquivado inúmeras vezes, mas sem uma conclusão.

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