Justiça condena a 12 anos de prisão acusado de matar cinegrafista em manifestação no RJ
Cinegrafista morreu em fevereiro de 2014 ao ser atingido por um rojão na cabeça quando fazia a cobertura de uma manifestação
Por: Rondineli Alves de Brito
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Nesta quarta-feira (13/12), o 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou, o artesão Caio Silva de Souza há 12 anos de prisão, em regime inicialmente fechado. Ele é um dos acusado de ter matado o cinegrafista Santiago Andrade, de 49 anos, durante um protesto em fevereiro de 2014, no Rio de Janeiro.
O artesão foi acusado inicialmente pelo crime de homicídio doloso qualificado pelo uso do explosivo, usado no protesto, mas os jurados concluíram que não existiu o dolo eventual em matar a vítima. Isso levou à desclassificação do crime; no entanto, ele foi condenado por lesão corporal seguida de morte.
Além do artesão, o tatuador Fábio Raposo Barbosa, responsável por fornecer o rojão a Caio, foi absolvido no mesmo julgamento. Ele também enfrentava acusações relacionadas à morte do cinegrafista, devido à sua entrega do material a Caio, o qual disparou o foguete.
Relembre o caso
O cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, morreu em fevereiro de 2014 ao ser atingido por um rojão na cabeça quando fazia a cobertura, pela TV Bandeirantes, de uma manifestação na Central do Brasil contra o aumento da passagem de ônibus.
Na época do acidente, ele chegou a ser socorrido e foi submetido a uma cirurgia após ser levado para o Hospital, mas acabou tendo morte cerebral. No Rio, a série de protestos se estendeu de junho de 2013 a julho de 2014, mês da final da Copa do Mundo.