Livros que abordam a relação entre mães e filhos

Para rir ou chorar, fique com essa lista especial para o Dia das Mães

Postado em: 11-05-2023 às 17h55
Por: Maria Gabriela Pimenta
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Para rir ou chorar, fique com essa lista especial para o Dia das Mães | Foto: iStock

O dia das mães está chegando e nada melhor do que honrar a mulher que nos deu a vida! Se você ainda está com dúvidas sobre o que dar de presente para a sua querida mãe, dê uma olhada nas listas de livros disponíveis aqui no O Hoje! Afinal, sua mãe merece o melhor e eu entendo que é difícil pensar em um presente que esteja a altura da nossa rainha.

Os livros hoje possuem uma temática especial que representa muito bem o mês de maio, mês das mães. São histórias tristes ou engraçadas, que retratam como segue a vida de mães de diversas personalidades, em diversas situações e como se dá a relação cheia de altos e baixos com seus filhos.

1 – Minha Mãe é uma Peça, de Paulo Gustavo

maternidade

Essas crianças deixam Dona Hermínia enlouquecida de tanta preocupação. Sucesso no teatro, no cinema e na TV, ela agora narra suas bem-humoradas aventuras com a família em livro. Marcelina e Juliano não são os únicos que escutam poucas e boas da mãe. Sobra bronca também para o ex-marido, Carlos Alberto, para a nova mulher dele e a empregada Valdeia, “que prefere ser chamada de secretária, mas ainda não chegou lá”.

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Em sua estreia na literatura, Dona Hermínia ― ou melhor, Paulo Gustavo, seu criador ― fala sobre sexo, dietas e religião, dá conselhos de como criar os filhos, explica a antipatia que tem por Freud e sua “mania de colocar tudo que é culpa na mãe”, mostra como navegar na internet e faz seu guia de viagens. E, ao contrário dos manuais que ensinam como segurar o marido, conta os segredos para não perder o ex.

2 – Fala Sério, Mãe!, de Thalita Rebouças

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Em Fala Sério, Mãe!, a autora Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda. Ao longo do livro são descritas as queixas e alegrias da mãe coruja, e um tantinho estressada, Ângela Cristina, em relação à filha primogênita Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora.

No livro são descritas as habituais – e saudáveis -, discordâncias existentes entre mães e filhas. As discussões entre Maria de Lourdes e Ângela Cristina, às vezes sérias, outras vezes engraçadas; às vezes importantes, outras vezes irrelevantes, são, no entanto, sempre regadas a amor, possibilitando-lhes crescimento e amizade.

3 – Pequeno Segredo, de Heloisa Schurmann

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Heloisa Schurmann é de uma família conhecida pelas aventuras ao redor do mundo a bordo de um veleiro. Quis o destino que o dia a dia da família fosse surpreendido pela chegada de Kat, uma pequena e animada criança que passou a dividir com eles uma vida feliz pelos mares. Em Pequeno Segredo, Heloisa conta uma história sobre os presentes dados pelo acaso, que permanecem mesmo quando nos são tirados. Sobre como um filho, biológico ou não, pode modificar por completo a nossa vida. E, acima de tudo, sobre até onde podemos ir quando somos tocados pela força do amor incondicional.

4 – A Filha da Minha Mãe e Eu, de Maria Fernanda Guerreiro

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Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A Filha da Minha Mãe e Eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.

5 – Tudo o que Nunca Contei, de Celeste Ng

Na manhã de um dia de primavera de 1977, Lydia Lee não aparece para tomar café. Mais tarde, seu corpo é encontrado em um lago de uma cidade de Ohio a que ela e sua família sino-americana nunca se adaptaram muito bem. Quem ou o que fez com que Lydia ― uma estudante promissora de 16 anos, adorada pelos pais ― fugisse de casa e se aventurasse em um bote tarde da noite, mesmo tendo pavor de água e sem saber nadar?

À medida que a polícia tenta desvendar o caso do desaparecimento, os familiares de Lydia descobrem que mal a conheciam. E a resposta surpreendente, assim como o corpo da garota, está muito abaixo da superfície.

“Um romance sobre o fardo de ser o primeiro. Um retrato emocionante de uma família e de uma jovem que luta para atender as expectativas dos pais.” The New York Times Book Review

6 – A Filha Perdida, de Elena Ferrante

A história acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca. Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida ― e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.

No estilo inconfundível que a tornou conhecida no mundo todo, Elena Ferrante parte de elementos simples para construir uma narrativa poderosa sobre a maternidade e as consequências que a família pode ter na vida de diferentes gerações de mulheres.

7 – A Vida Secreta de uma Mãe Caótica, de Fiona Neill

Aos 30 e poucos anos, Lucy Sweeney é casada e largou uma carreira promissora como produtora de televisão para cuidar dos três filhos em um bairro residencial de Londres. A maternidade, pelo visto, é mais traiçoeira do que Lucy poderia imaginar. Faz anos que a pilha de roupa por lavar tem no mínimo 1 metro de altura, meses desde a última vez que Lucy se lembrou de fazer sexo com o marido e uma semana desde que levou os filhos à escola vestindo pijama.

Longe de ser perfeita como a Mãe Gostosa Nº 1, muito menos hipercompetitiva, como a Mãe Alfa, Lucy corre o risco de sair do páreo das mães metódicas e estereotipadas dos colegas de escola de seus filhos. E como se não bastasse ter que colocar em ordem o caos doméstico, Lucy ainda encontra tempo para resolver os dramas emocionais das amigas.

Mas será que elas serão capazes de ajudá-la quando entrar em cena o Pai Sexy Domesticado? O que começou como um flerte despreocupado está prestes a se tornar um caso extraconjugal, e agora essa dona de casa atrapalhada imagina se em meio a roupas sujas, deveres de casa inacabados e cartões de crédito perdidos não estaria esquecida a verdadeira Lucy Sweeney.

8 – A maternidade e o encontro com a própria sombra, de Laura Gutman

Em meio a um turbilhão de sentimentos, estabelecer um ambiente seguro e estável para o bebê representa um grande desafio. Como por esse período de mudanças tão intenso de maneira tranquila e preservando o vínculo entre mãe e bebê? Usando como exemplos diferentes situações cotidianas, Laura apresenta um leque de sensações com as quais qualquer mulher que tenha se tornado mãe poderá facilmente se identificar.

A autora esclarece dúvidas sobre temas comuns a respeito da maternidade, como a depressão pós-parto, o papel do homem na relação entre mãe e bebê, a importância do aleitamento materno, a sexualidade da mulher, a perda de sua identidade e as consequências de uma realidade familiar instável na psique da criança. Mesmo sendo muito diferentes umas das outras, as mulheres ingressam em um território onde circula uma afinidade essencial comum a toda mãe.

9 – A Mãe Perfeita, de Aimee Molloy

Ser a mãe perfeita parece impossível, mas ainda assim elas tentam. Recebem e-mails com dicas sobre a criação dos filhos, trocam mensagens com sugestões e se apoiam quando precisam. Essas são as Mamães de Maio.

Alguns meses após se conhecerem, Winnie, Francie, Colette e Nell decidem sair para beber em um bar local, buscando uma pequena folga da rotina. Mas na noite do Quatro de Julho, durante o verão mais quente da história do Brooklyn, o que começa com alguns drinques inocentes termina terrivelmente errado: um dos bebês é roubado de seu berço.

Winnie estava relutante em deixar Midas, seu filho recém-nascido, em casa com a babá, mas o grupo insistiu. Quando Midas desaparece sem deixar rastros, a vida dela entra em colapso. As Mamães de Maio são as únicas dispostas a escutá -la e ajudá-la. Porém, além de investigarem o desaparecimento da criança, elas precisam investigar umas às outras.

10 – Precisamos falar sobre o Kevin, de Lionel Shriver

Aos 15 anos, Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.

Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.

Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o “sociopata inatingível” que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais.

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