10 livros de terror arrepiantes que não devem ser lidos à noite

Se prepare para fortes emoções durante a leitura.

Postado em: 04-06-2024 às 12h57
Por: Eduarda Leão
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Livros de terror. | Foto: Amazon

O gênero de terror na literatura possuem a intenção de assustar e amedrontar os leitores a partir de narrativas imersivas de horror. Estes livros são capazes de deixar aquela sensação de frio na espinha e causar uma adrenalina arrepiante. A indicação é não ler estas obras à noite, pois o escuro pode causar medo como nunca antes. Caro leitor, confira a seguir estes 10 livros que podem te deixar com aquela ‘pulga atrás da orelha’ durante dias e te envolver em um enredo surpreendente.

EXORCISMO, de Thomas B. Allen

Um fenômeno quase paranormal atingiu o mundo em 1973. Multidões sofreram de náuseas, desmaios, alucinações e calafrios, numa histeria coletiva sem precedentes. Todos aparentemente possuídos por um filme: o já clássico O Exorcista, dirigido por William Friedkin e adaptado do romance que o roteirista Willian Peter Blatty lançara dois anos antes e que completa 45 anos em 2016.

Se a ficção consegue ser tão assustadora, imagine o poder contido na história real? Muitos não sabem, mas a obra-prima de W. Peter Blatty não se trata de uma invenção. Ela foi inspirada num fenômeno ainda mais sombrio, desses que a ciência não consegue explicar: um exorcismo de verdade. A história real aconteceu em 1949, e você pode conhecê-la ― se tiver coragem! ― no livro EXORCISMO, do jornalista Thomas B. Allen, lançamento da DarkSide Books em 2016.

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Exorcismo narra em detalhes os fatos que aconteceram com Robert Mannheim, um jovem norte-americano de 14 anos que gostava de brincar com sua tábua ouija, presente que ganhou de uma tia que achava ser possível se comunicar com os mortos. Thomas B. Allen contou com uma santa contribuição para a pesquisa do seu trabalho. Ele teve acesso ao diário de um padre jesuíta que auxiliou o exorcista Bowdern.

Como resultado, seu livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. Os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren definiram a obra de Thomas B. Allen como “um documento fascinante e imparcial sobre a luta diária entre o bem e o mal”.

Amityville, de Jan Anson 

Depois de passar algumas décadas fechada, a propriedade no número 112 da Ocean Avenue no subúrbio de Nova York finalmente abre as portas para os leitores da DarkSide Books. Cercada pela natureza, com janelas amplas e uma sacada espaçosa, ela poderia ser uma casa de bairro tranquila como todas as outras, não fosse seu passado devastador e sangrento.

Em 1975, George e Kathleen Lutz resolveram recomeçar a vida em uma nova residência que compraram por uma pechincha. Vinte e oito dias depois, os cinco membros da família fugiram aterrorizados, deixando a maior parte de seus pertences para trás. Estranhos eventos começaram a acontecer, afetando a vida dos Lutz e indicando que uma presença maligna habitava a casa.

Embora tenha sido amplamente divulgada pela mídia, em especial nos jornais e nas revistas da época, muitas vezes de maneira sensacionalista, a história da casa nunca havia sido contada com riqueza de detalhes — até Jay Anson decidir reconstruí-la e transformar seu livro de não-ficção em um dos relatos paranormais mais importantes e conhecidos de todos os tempos. Baseado nas experiências sobrenaturais reportadas pelos Lutz durante o mês de dezembro de 1975 e o começo de janeiro de 1976, Amityville é um dos livros mais aguardados pelos leitores da Caveirinha.

Por isso mesmo, muito mais do que dar apenas aquela demão de tinta, a DarkSide Books vai fazer uma reforma completa na casa, apresentando a sombria construção em detalhes, do quarto secreto no porão às verdadeiras manchas nas portas e nas paredes escondidas pelas tintas do tempo — tudo exatamente como aconteceu, com todos as entidades e vozes que habitaram o sótão, o porão e demais cômodos da casa —, em uma edição assustadora e com o cuidado quase sobrenatural da editora mais dark do Brasil. Adaptada várias vezes para o cinema e contando também com diversos spin-offs, a história de Amityville hoje é amplamente conhecida e é considerada um dos mais importantes relatos sobre casas mal-assombradas da cultura popular.

O corvo e outras histórias, de Edgar Allan Poe

Onde o horror se manifesta? Para Edgar Allan Poe, se manifesta na morte em suas mais diversas facetas. Poe tematiza o que de mais tenebroso a precede: a ira, a tortura, a vingança, o engano, a ganância. Toda essa aura sepulcral perpassa as obras selecionadas para esta edição em cada dura, com fitilho e ilustrações originais de Gustave Doré.

Da tradução do poeta português, Fernando Pessoa, para o cadenciado poema “O corvo”, até a sufocante e angustiante atmosfera da residência do conto “A queda da casa de Usher”, passando ainda pela presença do primeiro detetive criminal na história da literatura em “Os assassinatos da Rua Morgue”, todas essas obras, de alguma forma, cedem morbidamente à envergadura de Poe e convergem, submissas, ao gênio macabro de seu criador e mestre do terror.

Sexta-Feira 13: Arquivos De Crystal Lake, de David Grove

Em Sexta-Feira 13, você vai entender todos os processos de criação, produção e filmagem do primeiro filme, o eterno Sexta-Feira 13, de 1980. Fotos inéditas e centenas de depoimentos dos atores, membros da equipe e de fãs que também se destacaram no mundo do terror. A cada parágrafo, você vai se sentir andando pelos bastidores das filmagens. Leia o que o astro Kevin Bacon, o diretor Sean S. Cunningham, a donzela Adrienne King, mamãe Betsy Palmer e os rivais Wes Craven e Robert Englund têm a dizer sobre esse clássico. Jason permaneceu calado.

David Grove tomou coragem para revirar os corpos empalados a machete, entre outros objetos perfurantes, e encontrou pérolas que os verdadeiros fãs não podem perder por nada. O prefácio é assinado pelo mestre Tom Savini, responsável pela maquiagem e os efeitos especiais de qualquer bom filme sanguinolento que se preze. Incluindo, claro, Sexta-Feira 13.

O massacre da serra elétrica, de Stefan Jaworzyn 

Edição especial sangrenta, em capa dura e hot stamp. Uma obra incomparável do medo, escrita de fã para fã. O Massacre da Serra Elétrica [Arquivos Sangrentos] faz uma verdadeira anatomia do clássico de Tobe Hopper, de 1974, apresenta pela primeira vez o making of e a história completa da série, e inclui um prefácio do próprio Leatherface (Gunnar Hansen), fotografias raras, inéditas e muito mais. Aumente o volume de sua serra elétrica e disseque este clássico que ajudou a formar muitos diretores d a nova geração.

A Coleção Dissecando: Filmes Clássicos de Terror apresenta os bastidores das principais obras do gênero, ressaltando a amizade entre jovens apaixonados por cinema e sangue, que os leva a criar os filmes que queriam fazer, as histórias que queriam contar.

It: A coisa, de Stephen King

Nesse clássico que inspirou os filmes da Warner, um grupo de amigos conhecido como Clube dos Otários aprende o real sentido da amizade, do amor, da confiança… e do medo. O mais profundo e tenebroso medo.

Durante as férias de 1958, em uma pacata cidadezinha chamada Derry, um grupo de sete amigos começa a ver coisas estranhas. Um conta que viu um palhaço, outro que viu uma múmia. Finalmente, acabam descobrindo que estavam todos vendo a mesma coisa: um ser sobrenatural e maligno que pode assumir várias formas. É assim que Bill, Beverly, Eddie, Ben, Richie, Mike e Stan enfrentam a Coisa pela primeira vez.

Quase trinta anos depois, o grupo volta a se encontrar. Mike, o único que permaneceu em Derry, dá o sinal ― uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. É preciso unir forças novamente. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Só eles podem vencer a Coisa.

“Mesmo depois de tantos anos, o público continua obcecado por IT. Ficamos obcecados porque todos temos medos. Todos temos algo que nos assusta, sejam palhaços e aranhas ou coisas que se escondem em um lugar muito mais profundo de nossa mente. Este livro fala com todo mundo. É o romance mais assustador de King, e duvido que isso vá mudar” ― The Guardian

A estrada da noite, de Joe Hill

“Implacável, arrebatador, poderoso.” – Neil Gaiman

“Este livro vai assombrá-lo, permanecer com você. E, sim, visitá-lo em seus sonhos.” – Harlan Coben

Aclamado pela crítica, vencedor de vários prêmios e considerado livro do ano por diversas publicações, o romance de estreia de Joe Hill ganha uma edição especial, em capa dura e com novo projeto gráfico.

Uma lenda do rock, o cinquentão Judas Coyne coleciona objetos macabros. Por isso, quando participa de um estranho leilão na internet, não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.

O roqueiro arremata um paletó supostamente assombrado pelo espírito do falecido dono. Sempre às voltas com os próprios fantasmas – o pai violento, as mulheres que usou, os colegas de banda que traiu –, Jude não tem medo de encarar mais um.

Quando o item é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração, logo fica claro que não se trata de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora. E, para piorar, o roqueiro descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso. Ele busca vingança.

Misery, de Stephen King

Misery , o clássico do terror que inspirou o filme com Kathy Bates, é uma história chocante sobre o impacto da ficção em uma mente obsessiva e a angústia do aprisionamento.

Paul Sheldon é um escritor famoso, reconhecido por uma série de best-sellers protagonizados pela mesma personagem: Misery Chastain. Annie Wilkes é uma enfermeira aposentada, leitora voraz e obcecada pela história de Misery. Quando Paul sofre um acidente de carro em uma nevasca, ele é resgatado justamente por Annie, e esse encontro entre fã e autor é o ponto de partida de uma das tramas mais aterrorizantes de Stephen King.
Insatisfeita com o final do último livro da série, a fã isola o autor debilitado em um quarto em sua casa. Com torturas, ameaças e uma vigilância persistente, ela faz de tudo para obrigá-lo a reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Considerada uma das vilãs mais assustadoras e complexas do universo King e interpretada por Kathy Bates no filme que se tornou um clássico, Annie Wilkes é a figura que faz de Misery um livro essencial.

“Talvez seja o melhor livro de King: um exemplo do poder que suas palavras podem ter. Todos os personagens sentem esse poder, e você, como leitor, também vai sentir. Qualquer um, seja fã de King ou não, deveria ler.” ― The Guardian

O Bebê de Rosemary, de Ira Levin

Rosemary Woodhouse parece ter, finalmente, realizado todos os seus sonhos. Casada com um jovem ator por quem é apaixonada, logo muda-se para um apartamento aristocrático no imponente e prestigiado edifício Bramford. O prédio, célebre pela arquitetura vitoriana e pelos residentes famosos, é um cenário idílico para emoldurar o nascimento de uma grande paixão. Um início perfeito para uma jovem romântica, que planeja se dedicar à família e às alegrias do lar.

Poucos meses após a mudança, Rosemary é agraciada pela semente divina da vida. A felicidade transborda de seu corpo e o fruto de seu ventre é aguardado com entusiasmo pelo marido e pelos novos vizinhos. No entanto, o sol brilha por pouco tempo, e o universo melancólico e assustador vai ganhando forma e sufocando, pouco a pouco, a jovem mãe, o bebê e os leitores.

Publicado em 1967, o romance de Ira Levin explora a atmosfera sombria dos clássicos góticos com uma trama moderna sobre bruxas e demônios que nos transporta para o conturbado Estados Unidos dos anos 1960 ― um momento histórico marcado não apenas pela explosão cultural e artística, mas também por assassinatos políticos, conflitos geracionais e uma incerteza generalizada sobre o futuro. Combinando gótico doméstico com paranoia urbana, o romance nos brinda com pesadelos vívidos, personagens deliciosamente macabros e a mais fina ironia. Adaptado para as telas em 1968, O Bebê de Rosemary permanece até hoje um marco literário e cinematográfico.

Outsider, de Stephen King

Um crime indescritível. Uma investigação inexplicável. Uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King dos últimos tempos.

O corpo de um menino de onze anos é encontrado abandonado no parque de Flint City, brutalmente assassinado. Testemunhas e impressões digitais apontam o criminoso como uma das figuras mais conhecidas da cidade — Terry Maitland, treinador da Liga Infantil de beisebol, professor de inglês, casado e pai de duas filhas.

O detetive Ralph Anderson não hesita em ordenar uma prisão rápida e bastante pública, fazendo com que em pouco tempo toda a cidade saiba que o Treinador T é o principal suspeito do crime. Maitland tem um álibi, mas Anderson e o promotor público logo têm amostras de DNA para corroborar a acusação. O caso parece resolvido.

Mas conforme a investigação se desenrola, a história se transforma em uma montanha-russa, cheia de tensão e suspense. Terry Maitland parece ser uma boa pessoa, mas será que isso não passa de uma máscara? A aterrorizante resposta é o que faz desta uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King.

“Uma história envolvente que mexe com todos os nossos medos… Para os fãs dos livros antigos de King, como It: a Coisa.” — Kirkus Reviews

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