UE exige redução drástica de migração ilegal

Conselho Europeu destacou a importância de "proteger as fronteiras externas e salvaguardar a integridade do Espaço Schengen

Postado em: 20-02-2016 às 00h00
Por: Redação
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Conselho Europeu destacou a importância de "proteger as fronteiras externas e salvaguardar a integridade do Espaço Schengen

Os chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) exigiram ontem “uma substancial e sustentável redução no número de entradas ilegais” a partir da Turquia para a União Europeia.

Nas conclusões sobre migrações apresentadas na reunião de cúpula europeia, que terminou ontem em Bruxelas, lê-se que para a redução “substancial e sustentável são necessários mais esforços também do lado turco, para garantir uma implementação efetiva do plano de ação”.

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Após cerca de 10 horas de reunião, os líderes dos 28 países reafirmaram ainda que a “rápida e completa implementação” do plano conjunto da União Europeia com a Turquia continua a prioridade para travar o fluxo de migrantes e combater os contrabandistas.

Os líderes observaram que o número de pessoas que chegam à Grécia vindas da Turquia “continua muito elevado”.

O Conselho Europeu destacou a importância de “proteger as fronteiras externas e salvaguardar a integridade do Espaço Schengen [convenção sobre livre circulação na Europa]” e saudou a decisão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de integrar as operações de vigilância de travessias ilegais no mar Egeu.

Vigilância

Nas conclusões apresentadas também foram citados incentivos a outros países envolvidos, para garantir o regresso e a readmissão de migrantes, especialmente os países das rotas dos Balcãs. “Também é importante continuar a vigilância sobre potenciais acontecimentos em outras rotas” para que se tomem ações rapidamente”.

A gestão das fronteiras externas, os centros de registro (hotspots), a aceleração do processo de criação da guarda costeira europeia e o convite ao Banco Europeu de Investimento para “desenvolver ideias” para contribuir com respostas à crise de migrações foram outros pontos abordados.

A declaração dos líderes destacou que resultados serão alcançados apenas se a estratégia for seguida pelas instituições e Estados-membros, que devem “agir em conjunto e em completa coordenação”. (Agência Brasil)  

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