Itália chega ao segundo dia de consultas para formar novo governo

As negociações estão ocorrendo na sede da Presidência, o Palácio do Quirinale, em Roma

Postado em: 09-12-2016 às 10h00
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Itália chega ao segundo dia de consultas para formar novo governo
As negociações estão ocorrendo na sede da Presidência, o Palácio do Quirinale, em Roma

Foi iniciado hoje (9) o segundo dia de consultas com
partidos políticos na Itália, lideradas pelo presidente Sergio Mattarella, para
tentar formar um novo governo, após a renúncia do primeiro-ministro Matteo
Renzi.

As negociações estão ocorrendo na sede da Presidência, o
Palácio do Quirinale, em Roma. Durante o dia, Mattarella receberá 17 delegações
de partidos políticos, principalmente de legendas pequenas. As consultas devem
ocorrer até amanhã (10), último dia para o presidente ouvir as demandas e
opiniões dos líderes políticos da Itália. Sete delegações de grandes partidos
políticos devem comparecer ao Quirinale no sábado, totalizando 24 grupos e 12
horas efetivas de diálogo.

Continua após a publicidade

Segundo a imprensa local, Mattarella ouvirá o opositor
Movimento 5 Estrelas (M5S), os membro da extrema-direita da Liga Norte e os
centristas da Democracia Cristã. Os líderes destes partidos, Beppe Grillo,
Matteo Salvini e Angelino Alfano, respectivamente, poderão não comparecer ao
encontro.

Apenas um grande nome deve estar no Palácio do Quirinale, o
ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, da Forza Italia. Ontem (8), no primeiro
dia de consultas, Mattarella se reuniu com os presidentes Pietro Grasso, do
Senado,  Laura Boldrini, da Câmara dos Deputados, e com o presidente
emérito da Itália, Giorgio Napolitano, que já passou por diversas vezes pela
tarefa de formar governos no país.

Renzi, que renunciou ao cargo de premier após perder o
referendo de seu projeto de reforma da Constituição, já voltou para sua
família, em Pontassieve, em Florença. No entanto, ainda há a possibilidade de
Mattarella designar Renzi novamente para o posto temporariamente, apesar da
oposição exigir novas eleições.

Fotos: reprodução 

Veja Também