Roberto Azevêdo é eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio

Embaixador brasileiro foi reconduzido hoje (28) pelo Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) para ocupar novamente mandato

Postado em: 28-02-2017 às 12h30
Por: Renato
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Embaixador brasileiro foi reconduzido hoje (28) pelo Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) para ocupar novamente mandato

O embaixador brasileiro Roberto Azevêdo foi reconduzido hoje
(28) pelo Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) para um
segundo mandato de quatro anos como diretor-geral da instituição. O novo
mandato tem início em 1º de setembro deste ano.

Roberto Azevêdo era candidato único. Para o Ministério
das Relações Exteriores brasileiro (MRE), esse fato expressa o amplo
reconhecimento dos membros da OMC à contribuição do diretor-geral para os
resultados alcançados pela organização durante seu primeiro mandato
(2013-2017).

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Na Conferência Ministerial de Bali, em 2013, concluiu-se a
negociação do Acordo de Facilitação de Comércio (AFC), o primeiro acordo
multilateral celebrado pela OMC desde sua criação em 1º de janeiro de 1995. O acordo
global para agilizar o comércio exterior entrou em vigor no último dia
22. 

De acordo com a OMC, 110 países, o que equivale a dois
terços dos membros do organismo, confirmaram a adesão ao AFC, número necessário
para que entre em vigor.

A estimativa é que o acordo reduza os custos das operações
comerciais em 14,3% em média e gere US$ 1 trilhão de comércio por ano. Desse
total, US$ 730 bilhões serão gerados em países em desenvolvimento.

Ainda segundo o Itamaraty, na gestão de Azevêdo à frente da
OMC, na Conferência Ministerial de Nairobi, em dezembro de 2015, chegou-se a
entendimento histórico sobre o fim dos subsídios à exportação de produtos
agrícolas.

“No dia 23 de janeiro último, entrou em vigor o Protocolo de
Emenda ao Acordo de TRIPS (Acordo sobre Aspectos de Direitos de Propriedade
Intelectual Relacionados a Comércio), que facilita as condições de acesso de
países em desenvolvimento a medicamentos essenciais”, acrescenta, em nota, o
MRE.

O Itamaraty destaca que o Brasil apoiou “decididamente” a
recondução ao cargo do diretor-geral da OMC “movido pelo reconhecimento de suas
contribuições durante o primeiro mandato e pela convicção de que continuará a
contribuir, em circunstâncias internacionais cada vez mais desafiadoras, para o
fortalecimento do sistema multilateral de comércio”.

Foto: Antonio Cruz/Arquivo Agência Brasil 

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