Terroristas são mortos por polícia britânica em atentado em Londres

Três suspeitos, que teriam cometidos atentado, perderam a vida e 12 foram detidos

Postado em: 05-06-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Três suspeitos, que teriam cometidos atentado, perderam a vida e 12 foram detidos

A Polícia Metropolitana de Londres confirmou ontem que oito agentes armados abriram fogo contra os três terroristas que cometeram o atentado de anteontem, que deixou des vítimas mortais e 48 feridos, 21 deles em situação crítica. A polícia deteve até agora 12 pessoas supostamente envolvidas com os ataques, após ter efetuado várias operações policiais no bairro de Barking, ao sul da capital.

Em um breve pronunciamento à imprensa, o chefe da unidade antiterrorista de Scotland Yard, Mark Rowley, declarou também que a partir de agora haverá mais “medidas físicas” nas pontes da capital britânica com a intenção de proteger os cidadãos. A informação é da Agência EFE.

Rowley revelou que os oito policiais dispararam no total “cerca de 50 balas”, um número “sem precedentes”, para deter os três autores do atentado, que aparentemente usavam coletes com explosivos.

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Ao descarregar as balas contra os agressores, que foram atingidos, um cidadão também foi ferido acidentalmente, segundo este porta-voz. “A situação enfrentada por estes agentes era crítica, uma questão de vida ou morte, com três homens armados que levavam aparentemente coletes suicidas”, argumentou Rowley.

“Ao lidar com os terroristas, um cidadão também sofreu um ferimento de bala”, acrescentou.

Também destacou que as autoridades policiais realizaram “progressos significativos” para tentar estabelecer a identidade dos terroristas, que ainda não foi divulgada.

Segundo informou Rowley, o veículo empregado para atropelar os pedestres na London Bridge, de cor branca e da marca Renault, “tinha sido alugado recentemente” por um dos terroristas.

Entre as 48 pessoas internadas em cinco hospitais de Londres logo após os incidentes na London Bridge e no Borough Market, quatro são agentes da polícia , segundo as últimas informações.

Theresa May

As eleições gerais previstas para a próxima quinta-feira (8), na Inglaterra, não serão adiadas, apesar dos atentados ocorridos anteontem (3) em Londres, disse ontem a primeira-ministra Theresa May. De acordo com informações da Telam, Dos 10 mortos, três são terroristas. Há também feridos, muitos dos quais em estado crítico, após os ataques na Ponte de Londres (London Bridge) e no Borough Market.

Devido os ataques, foram suspensas as campanhas eleitorais no país, com exceção do Partido Ukip, partido classificado pela mídia como “eurofóbico.”

A primeira-ministra e líder dos conservadores concorre nas eleições previstas para 8 de junho. De acordo com as pesquisas,  ela está com uma vantagem de apenas três pontos do rival Jeremy Corbyn, candidato pelos trabalhistas.

A campanha foi interrompida pela segunda vez. A primeira foi após o ataque ocorrido em Manchester, que resultou na morte de 22 pessoas e mais de 60 feridos. Segundo informações divulgadas pela Scotland Yard, 48 vítimas já foram hospitalizadas. Muitas das quais em estado crítico.

O primeiro ato terrorista começou quando uma van branca invadiu a calçada e atropelou pedestres que estavam em London Bridge. Em seguida, os terroristas se dirigiram ao mercado gastronômico de Borough onde três homens armados com facas atacaram pessoas indiscriminadamente. 

ONU condena ataque terrorista  

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou com firmeza ontem o ataque terrorista que deixou sete mortos e 48 feridos em Londres e pediu esforço internacional para localizar os terroristas. A informação é da Agência EFE.

O português manifestou o desejo de que os “responsáveis por esta violência injustificada sejam encontrados rapidamente e levados à Justiça”, disse o porta-voz do secretário-geral, Stephane Dujarric, por meio de comunicado.

Além disso, Guterres se solidarizou com todos os cidadãos do Reino Unido, “na luta contra o terrorismo e o extremismo violento”.

Segundo o texto, esse esforço “obriga a comunidade internacional a unir esforços para levar à justiça os que utilizam táticas inumanas, ao mesmo tempo que se protege e promove os valores fundamentais, direitos e princípios, que os terroristas tenam debilitar.”

O diplomata expressou condolências as famílias dos sete mortos no atentado e desejou pronta recuperação aos 48 feridos, dos quais, 36 seguem hospitalizados e 21 em estado crítico.

Esta é a terceira investigação a ato terrorista de grande porte feita pelas forças de segurança britânicas em apenas três meses, após ataque em frente ao Parlamento, que deixou cinco mortos, e o atentado em Manchester há duas semanas, com 22 vítimas.

(Agência Brasil)

 

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