Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Estado Islâmico confirma morte de um de seus principais líderes

A notícia foi divulgada um dia depois que o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, declarou oficialmente que Mosul estava livre do Estado Islâmico

Postado em: 12-07-2017 às 10h25
Por: Thais Tomás
Imagem Ilustrando a Notícia: Estado Islâmico confirma morte de um de seus principais líderes
A notícia foi divulgada um dia depois que o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, declarou oficialmente que Mosul estava livre do Estado Islâmico

O grupo militante do Estado Islâmico (ISIS) confirmou a
morte de seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, informou na terça-feira (11) um site de
notícias local.

“A organização Daesh (grupo ISIS) fez uma breve
declaração através de um canal da cidade de Tal Afar, no Oeste de Mosul, que
confirmou o assassinato de seu líder al-Baghdadi sem, no entanto, dar mais
detalhes,” informou a agência de notícias iraquiana al-Sumaria News em seu
site.

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“Daesh disse em sua declaração que o nome de um novo
califa [líder islâmico] será anunciado em breve, chamando os militantes para
continuar com firmeza na proteção do califado,” disse a agência
al-Sumaria, citando uma fonte anônima da província de Nineveh.

“O anúncio causou grande alvoroço entre os defensores
da organização,” disse o site.

A notícia foi divulgada um dia depois que o
primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, declarou oficialmente que Mosul
estava livre do Estado Islâmico depois de quase nove meses de combates para
desalojar os militantes extremistas de seu último grande reduto no Iraque.

“Eu declaro ao mundo inteiro o fim, o fracasso e o
colapso do estado de Daesh, o estado do terrorismo do grupo ISIS, que eles anunciaram
aqui em Mosul, há três anos,” disse Abadi em um discurso em Mosul.

Em 17 de outubro de 2016, Abadi anunciou o início de uma
grande ofensiva para retomar Mosul, a segunda maior cidade do Iraque.

A 400 km ao norte da capital do Iraque, Bagdá, Mosul passou
a ser controlada pelo Estado Islâmico em junho de 2014, quando as forças do
governo abandonaram suas armas e fugiram, permitindo que os militantes tomassem
o controle de partes das regiões do norte e oeste do Iraque. 

Agência Brasil

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