China afirma que apoiará novas medidas da ONU contra a Coreia do Norte

País ainda que não esclareceu se apoiará a proibição de venda de petróleo

Postado em: 11-09-2017 às 14h20
Por: Victor Pimenta
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País ainda que não esclareceu se apoiará a proibição de venda de petróleo

O governo chinês afirmou nesta segunda-feira (11) que apoiará
novas medidas contra o regime da Coreia do Norte na reunião do Conselho de
Segurança da ONU a ser realizada hoje. A China, entretanto, ainda que não
esclareceu se apoiará a proibição de venda de petróleo a Pyongyang como
propuseram os Estados Unidos.

“A China apoia as resoluções do Conselho de Segurança da
ONU para adotar novas reações e medidas necessárias em resposta ao sexto teste
nuclear feito pela Coreia do Norte”, apontou em coletiva de imprensa o
porta-voz de Relações Exteriores chinês, Geng Shuang.

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Ele não quis responder à questão se Pequim respaldará ou não
a proibição de venda de petróleo ao regime de Pyongyang, solicitada pelos EUA,
mas rejeitada pela Rússia, ambos membros permanentes do Conselho de Segurança,
da mesma forma que a China. “Esperamos que os membros do Conselho possam
tomar suas decisões com base no consenso (…) para elevar a voz da unidade
para o resto do mundo”, disse Shuang.

Oposição

O porta-voz disse ainda que a China sempre cumpriu com suas
obrigações internacionais, mas quis deixar clara sua oposição a qualquer
“sanção unilateral foram do marco do Conselho de Segurança”, uma
advertência que Pequim já formulou em numerosas ocasiões.

As autoridades chinesas reiteraram hoje que os níveis de
radiação registrados em alguns pontos da sua fronteira com a Coreia do Norte
são “normais” após o último teste atômico de 3 de setembro, que Pyongyang
assegura que foi de uma bomba de hidrogênio.

A China ordenou uma monitorização extraordinária – mais
cansativa do que o habitual – dos níveis de radiação nas províncias de
Heilongjiang, Jilin, Liaoning e Shandong.

“A avaliação concluiu que este teste nuclear da Coreia
do Norte não causou impacto ambiental algum na China”, afirmou um
comunicado do Ministério de Proteção Ambiental chinês, que assegura que
“foram cumpridas as condições para a finalização da vigilância extraordinária”
na zona. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução)

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