Afetados pelo Irma retornam à Flórida com trânsito lento e falta de gasolina

Os moradores enfrentaram estradas congestionadas, rotas fechadas e postos de gasolina sem combustível

Postado em: 13-09-2017 às 09h10
Por: Kamilla Lemes
Imagem Ilustrando a Notícia: Afetados pelo Irma retornam à Flórida com trânsito lento e falta de gasolina
Os moradores enfrentaram estradas congestionadas, rotas fechadas e postos de gasolina sem combustível

Os moradores do sul da
Flórida que decidiram voltar para casa, após o êxodo em massa provocado pelo
furacão Irma, tiveram de enfrentar estradas congestionadas, rotas fechadas e
postos de gasolina sem combustível. As informações são da agência de notícias EFE.

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Tal como se observa nas
redes sociais e nos boletins de tráfego, o retorno para quem se aventura nas
estradas não está sendo um caminho livre de obstáculos, um cenário previsto por
outros que decidiram esperar para o retorno.

O site FL511, operado pelo
Departamento de Transporte da Flórida (FDOT), contabiliza mais de 20 estradas
fechadas ou com danos provocados pelo furacão Irma.

Em sua conta no Twitter, o
FDOT informou, por exemplo, que a estrada interestadual I-75, sentido sul, e a
I-10, sentido leste, apresentam “tráfego pesado” e sugere aos
motoristas que não retornem aos seus lares até que as autoridades o recomendem.

Meios de comunicação locais
também dão conta do fechamento de alguns postos de gasolina, ainda que, segundo
a Turnpike Orlando, entidade oficial que supervisiona as estradas na área de
Orlando, no centro do estado, na tarde desta terça-feira (12) todos os postos
já estavam abertos e dispunham de combustível, ainda que limitado somente a
veículos.

A conta oficial do Twitter
da Patrulha de Estradas da Flórida mostra imagens de patrulheiros deste corpo
policial escoltando caminhões-cisternas de gasolina com destino aos postos de
gasolina pelas estradas estaduais.

Da mesma maneira, o
governador da Flórida, Rick Scott, disse ontem à tarde que os três principais
portos do estado, Everglades, Canaveral e Panama City, receberam autorização da
Guarda Costeira para voltar a operar, o que permitirá o atendimento a clientes
e a distribuição de combustível.

Pouco antes da chegada do
Irma, mais de 6,5 milhões de moradores da Flórida receberam ordem de evacuação,
diante do perigo de inundações, que provocou um êxodo sem precedentes rumo ao
norte do estado. As principais estradas do estado registraram congestionamentos
que se estenderam até estados vizinhos, como a Geórgia. 

Fechada a turistas

Autoridades turísticas do
arquipélago Flórida Keys, ponto onde no domingo passado o Irma tocou terra como
furacão de categoria 4, informaram a entrada de turistas na região segue
proibida até que terminem as tarefas de recuperação da área.

Segundo um comunicado do
Conselho de Desenvolvimento Turístico do Condado de Monroe, onde fica o
arquipélago, estas ilhas permanecerão fechadas aos visitantes até que as
“tarefas de avaliação dos danos e restauração de energia, água,
comunicações e infraestruturas sejam finalizadas”.

A passagem para os
residentes e donos de negócios nas ilhas mais ao norte do estado foi aberta
nesta terça-feira, mas as autoridades pedem aos visitantes que “adiem
qualquer plano de curto prazo” no condado de Monroe.

Embora a data exata de
reabertura de todas as ilhas não tenha sido anunciada, o comunicado indica que
é provável isso ocorra antes da comemoração do Fantasy Fest, festival anual de
fantasias que começará no próximo dia 20 de outubro.

Nos aeroportos de Flórida
Keys e Marathon, as pistas de aterrissagem estão disponíveis apenas para os
aviões que trazem provisões e equipes de resgate, mas o serviço comercial de
voos está suspenso “até novo aviso”.

O arquipélago de Flórida Keys, onde o furacão Irma chegou com ventos de
mais de 200 quilômetros por hora (km/h), vive uma “crise
humanitária”, segundo indicou o Departamento de Emergências do condado de
Monroe 

Informações da Agência Brasil e Agência EFE. (Foto: Divulgação)

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