Invasão e bombardeios na Ucrânia já deixaram ao menos 58 mortos dos dois lados; acompanhe

Como resposta à invasão, o presidente ucraniano ordenou que as tropas do país infligissem o maior número possível de baixas aos militares russos.

Postado em: 24-02-2022 às 08h38
Por: Ícaro Gonçalves
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Como resposta à invasão, o presidente ucraniano ordenou que as tropas do país infligissem o maior número possível de baixas aos militares russos | Foto: Reprodução

Na madrugada desta quinta-feira (24/2), o presidente da Rússia deu início ao que já é chamado de “o maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”. A movimentação começou após Putin informar que faria uma “operação militar especial” em Donbass, território ucraniano com alta densidade populacional russa. Segundo informações da impressa internacional, ao menos 50 soldados russos e 8 civis e guardas ucranianos já foram mortos.

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O governo de Kiev, capital da Ucrânia, por outro lado, informou que a operação na verdade se trata de uma invasão total. Nas redes sociais, já circulam vídeos mostrando cidades sendo bombardeadas e civis moradores de Kiev fazendo filas para saírem da cidade.

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Como resposta à invasão, o presidente ucraniano ordenou que as tropas do país infligissem o maior número possível de baixas aos militares russos, segundo consta declaração do comandante-em-chefe das Forças Armadas ucranianas, o general Valery Zaluzhni, em uma rede social.

Invasão

O governo ucraniano informou ter registros de uso de foguetes e helicópteros contra tropas ucranianas no sul do país. Nas redes sociais, o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia declarou que uma de suas instalações em Kiev, na capital, foi bombardeada “provavelmente por mísseis”.

Nos últimos dias, a imprensa internacional e o governo dos Estados Unidos tem afirmado que a Rússia tem mais de 150 mil soldados, tanques e mísseis posicionados ao longo da fronteira ucraniana. O regime de Vladimir Putin —que, inicialmente, negou a intenção de invasão e acusou americanos de “histeria”— reclama de uma eventual adesão de Kiev à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar criada para fazer frente à extinta União Soviética.

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