‘Coreia do Norte não é um Estado nuclear’

Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, diz que seu país não irá desenvolver armas nucleares

Postado em: 02-11-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, diz que seu país não irá desenvolver armas nucleares

A Coreia do Sul nunca irá tolerar a Coreia do Norte como um Estado nuclear, e Seul também não desenvolverá armas nucleares, afirmou ontem o presidente sul-coreano, Moon Jae-in. A informação é da Agência Reuters.

A crise nuclear da Coreia do Norte será o centro das atenções no fim desta semana, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começar uma viagem à Ásia. A diplomacia tem sido reforçada como preparação para a visita.

Uma série de testes de armas por parte do regime norte-coreano e uma sequência de declarações cada vez mais tensas entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, nos últimos meses, despertou temores sobre um possível conflito armado.

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Falando ao Parlamento sul-coreano, Moon Jae-in disse que não pode haver qualquer ação militar na Península Coreana sem o consentimento de Seul, acrescentando que seu governo continuará a trabalhar pela paz na região.

“De acordo com declaração conjunta de desnuclearização pelas Coreias do Norte e do Sul, não podemos tolerar ou reconhecer a Coreia do Norte como um Estado nuclear. Nós também não iremos desenvolver ou ter (armas) nucleares”, afirmou.

“Nosso governo foi lançado no momento mais sério em termos de segurança. O governo está fazendo esforços para gerenciar de forma estável a situação, assim como para promover a paz na Península Coreana”.


Desmoronamento 

Um túnel na base de testes nucleares da Coreia do Norte desmoronou após o sexto teste atômico feito pelo país, em setembro, matando possivelmente mais de 200 pessoas, informou a emissora japonesa de TV Asahi ontem, citando fontes não identificadas.

Cerca de 100 trabalhadores da instalação nuclear de Punggye-ri foram atingidos pelo desmoronamento inicial, que ocorreu perto do dia 10 de setembro, disse a emissora.

Um segundo desmoronamento, durante uma operação de resgate, pode significar que o número de mortes ultrapassou 200 pessoas, acrescentou.

Especialistas disseram que uma série de tremores e deslizamentos de terra perto da base de testes nucleares indica, provavelmente, que o sexto e mais poderoso lançamento do país, realizado no dia 3 de setembro, desestabilizou a região, e que a instalação de Punggye-ri pode ficar muito tempo sem ser utilizada para o teste de armas nucleares. (Agência Brasil) 

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