Operação contra as ameaças cibernéticas

Fórum de Davos criará Centro Global para Cibersegurança a partir do mês de março deste ano

Postado em: 25-01-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Fórum de Davos criará Centro Global para Cibersegurança a partir do mês de março deste ano

O Fórum Econômico Mundial anunciou ontem a criação de um Centro Global para o Ciberespaço, que estará em operação a partir de março e com o qual pretende fomentar desde Genebra a colaboração pública-privada na luta contra as ameaças cibernéticas. A informação é da Agência EFE.

O diretor do Fórum, Alois Zwinggi, explicou em uma coletiva de imprensa que “claramente a cibersegurança se transformou em um dos temas mais importantes do mundo”, já que o custo dos crimes cibernéticos chegam globalmente a US$ 500 bilhões a cada ano.

A segurança cibernética “afeta todos os aspectos da sociedade, incluido o crescimento econômico”, disse, para acrescentar que o Fórum vê como uma “clara necessidade de uma melhor cooperação” entre o setor público e privado.

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O Fórum Econômico Mundial, com sede em Genebra, “está comprometido – disse – em fazer o ciberespaço mais robusto e resistente”, por meio da busca de soluções comuns.

O Centro se centrará em cinco áreas, mas quer seguir implementando e aproveitando fóruns e iniciativas atuais.

Concretamente, o Fórum de Davos quer estabelecer um “depósito” para a informação cibernética, já que “é crucial que o setor público e o privado compartilhem dados globalmente”, apontou Zwinggi.

O Fórum Econômico Mundial também pretende gerar oportunidades educativas em cibersegurança, especialmente em países com muito potencial para reforçar a defesa.

Além disso, a organização quer elaborar recomendações para marcos reguladores neste campo e definir o futuro de cenários em matéria de cibersegurança.

Michel Temer

O presidente Michel Temer discursou pela primeira vez na manhã de ontem em sessão plenária do 48º Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça. O evento reúne chefes de Estado, empresários e especialistas de mais de 70 países para tratar das tendências de negócios e investimentos em nível global.

Em seu discurso, Temer defendeu a agenda de reformas que está em andamento no país e destacou as principais ações de seu governo. O presidente ressaltou que sua gestão está centrada em cinco palavras-chaves: responsabilidade, diálogo, eficiência, racionalidade e abertura.

Para o presidente, estes princípios permitiram ao governo lidar com a crise econômica, resgatar a relação com o Congresso Nacional, aumentar a competitividade da economia brasileira, ampliar o investimentos em obras de infraestrutura, além de reforçar a vocação de integração do Brasil a outros países.

Para acalmar os investidores, Temer ressaltou que as eleições de 2018 não ameaçam essas conquistas e adiantou que o governo vai prosseguir com a agenda de modernização e simplificação da legislação.

“Nós completaremos nossa jornada, o Brasil que vai às urnas em outubro, sabe que a responsabilidade dá resultados, traz equilíbrio de contas, crescimento e empregos, viabiliza políticas sociais. Aliás, hoje, os principais atores políticos e econômicos convergem em que não há alternativa à agenda de reformas que estamos promovendo. O espaço para uma volta atrás é virtualmente inexistente”, declarou Temer.

O presidente citou a reforma da Previdência como uma das principais tarefas do governo neste momento e demonstrou otimismo sobre sua votação na Câmara dos Deputados.

“Nosso próximo passo é consertar a Previdência Social, tarefa para a qual estamos muito empenhados e cada vez mais o povo brasileiro percebe que o sistema atual é injusto e insustentável. Portanto, nós vamos batalhar dia e noite pelo voto no Congresso Nacional para aprovar a proposta que ali está. Nossa reformas aliás tem sido aprovadas com maiorias muito sólidas no parlamento”, acrescentou.

Depois de discursar, Temer respondeu a algumas questões do presidente do Fórum, Klaus Schwab. (Agência Brasil) 

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