Nova Jersey amplia uso de maconha medicinal para dor de cabeça

A cidade americana aprovou em janeiro de 2010, durante a administração do democrata Jon Corzine, o uso da maconha para fins medicinais – uma das leis mais restritas dos 29 estados com esta modalidade

Postado em: 28-03-2018 às 08h45
Por: Márcio Souza
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A cidade americana aprovou em janeiro de 2010, durante a administração do democrata Jon Corzine, o uso da maconha para fins medicinais – uma das leis mais restritas dos 29 estados com esta modalidade

O estado de Nova Jersey ampliou nesta terça-feira (27) seu
programa de maconha medicinal para incluir pacientes que sofram de dor de
cabeça, ansiedade, diversas formas de dor crônica e do transtorno neurológico
da síndrome de Tourette. As informações são da Agência EFE.

O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, que assumiu o
cargo no último dia 6 de janeiro e é favorável à legalização da maconha para
fins recreativos, ampliou a iniciativa também para que os pacientes que estão
sob tratamento paguem menos para registrar-se no programa, tenham mais lugares
onde comprar a droga e diminuir a burocracia.

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Nova Jersey aprovou em janeiro de 2010, durante a
administração do democrata Jon Corzine, o uso da maconha para fins medicinais –
uma das leis mais restritas dos 29 estados com esta modalidade – para pacientes
com câncer, Aids, epilepsia, doença de Crohn, glaucoma e esclerose múltipla.

Em dezembro de 2012 foi aberto o primeiro centro privado
para o tratamento, depois de obter o sinal verde do Departamento de Saúde de
Nova Jersey.

Já em 2013 foi aprovado seu uso para crianças com certas
condições graves e, três anos mais tarde, a legislação foi ampliada para
incluir também sua utilização para o transtorno de estresse pós-traumático,
apesar do então governador republicano, Chris Christie, não apoiar o programa.

“Os pacientes devem ser tratados como pacientes, não
como criminosos. Seremos guiados pela ciência”, disse Murphy em entrevista
coletiva de hoje, na qual também assegurou que não falhará com os pacientes que
não receberam o cuidado compassivo que lhes foi prometido há uma década.

Segundo o atual governador, Chris Christie estigmatizou o
programa ao dificultar que os pacientes se registrassem e que os cultivadores
da erva pudessem operar no estado.

 Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução 

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