Presidente da Coreia do Norte envia carta para Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu uma nova carta do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, segundo confirmou nesta quinta-feira (02) a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, que descartou a existência de planos para uma futura reunião entre ambos.

“Não existem planos para um próximo encontro”, disse Huckabee Sanders durante uma entrevista coletiva na Casa Branca, sem oferecer detalhes sobre o conteúdo da carta.

Ontem à noite, Trump agradeceu a Kim a entrega dos supostos restos mortais de 55 soldados americanos mortos na Guerra da Coreia (1950-1953), que chegaram ao Havaí, e anunciou no Twitter que tinha recebido “uma bela carta” do líder norte-coreano.

“Agradeço ao presidente Kim Jong-un por manter sua palavra e iniciar o processo de repatriação dos restos mortais de nossos magníficos e queridos soldados desaparecidos! Não estou nada surpreso que ele tenha tomado este tipo de decisão! Também agradeço por sua bela carta, espero vê-lo novamente em breve!”, disse o presidente americano.

Em sua mensagem, Trump não fez referência à data de chegada da carta, por isso não era possível saber se tratava de uma carta nova ou alguma anterior.

A Casa Branca confirmou que era uma nova carta, mas não detalhou o conteúdo da mesma.

“Recebemos a carta ontem e preparamos uma resposta, mas ainda não a enviamos”, assinalou Huckabee Sanders.

Esta nova correspondência entre Washington e Pyongyang acontece depois que a Coreia do Norte entregou na última sexta-feira os restos mortais dos militares como resultado de um acordo entre os dois em 12 de junho durante a histórica cúpula em Singapura.

Em 12 de julho, Trump divulgou no Twitter uma carta, que disse que tinha recebido de Kim: “Uma nota muito amável do presidente Kim da Coreia do Norte. Está fazendo um grande avanço!”, tuitou o presidente americano, que anexou a imagem de uma carta em coreano e sua tradução em inglês.

Na versão traduzida, datada de 6 de julho, Kim opinava que a cúpula bilateral de 12 de junho “foi, com efeito, o começo de um processo significativo”. 

Fonte: Agência EFE