Setembro foi o mês mais quente já registrado na história, de acordo com agência da União Europeia

O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia anunciou nesta última quarta-feira (4/10) que o mês de setembro de 2023 foi o ano mais quente já registrado na história com um aumento na temperatura média do planeta de pouco menos de um grau Celsius, com aumento de 0,93ºC, comparado ao mesmo mês nos anos de 1991 e 2020. A equipe também alegou no seu anúncio que o ano de 2023 está em rumo para se tornar o mais quente já registrado.

A nível local, os dados são similares aos encontrados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), registrando o mês como o segundo mais quente já registrado nos últimos 80 anos, atrás de setembro do ano de 2020. Somente na capital, a média ficou com 36ºC, 2ºC a mais que o esperado, a máxima, entretanto, ficou com 39,3ºC no dia 25 de setembro.

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Outro dado relevante do estado de Goiás, o município de Itumbiara ficou com 41,3°C e foi a 6ª cidade, neste período de calor. Na lista duas cidades de Goiás também foram citadas. Monte Alegre de Goiás teve 12% de umidade relativa do ar e Posse, 13%.

Estes dados mundiais preocuparam os pesquisadores já que a temperatura média de 2023 até agora bateu o teto de aumento de 1,75ºC desde o começo da era industrial em 1800. Sobretudo, comparado a acordos passados para frear o aquecimento global como o acordo de Paris de 2015, que visava reter o aumento global da temperatura abaixo de 1,50ºC até o ano de 2030. 

Vale lembrar que este acordo reflete o aumento da média detectado em décadas e não a meses, por isso o motivo de se ter combinado em tão longo período. Por mais que o número seja mais alto do que o combinado, tecnicamente não bate a meta, mas pode projetar um caminho em que o aquecimento global esteja trilhando.