Sem insumos, hospitais começam a entrar em colapso na Faixa de Gaza

O número de mortos palestinos segue alto com mais de 8,000

Postado em: 26-10-2023 às 11h48
Por: João Victor Reynol de Andrade
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Institutos de saúde ficam sem insumos básicos como anestesia, água, gasolina (para os geradores) e eletricidade | Foto: Wikimedia Commons

Após 19 dias de cerco e ataques israelenses sobre as cidades de Gaza, o número de vítimas sobe para quase 8,000 mortes. Além dos ataques e bombardeios diários e o cerco constante sobre qualquer forma de entrada e saída, institutos de saúde ficam sem insumos básicos como anestesia, água, gasolina (para os geradores) e eletricidade. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um alerta sobre a atual crise humanitária, alertando da pouca entrada de suprimentos pelos caminhões indo por Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A Organização Mundial de Saúde (OMS) contou que “dez hospitais estão fechados” e “mais de 90% dos medicamentos e produtos estão esgotados”.

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Em coletiva de imprensa, informaram que era necessário no mínimo 100 caminhões com suprimentos por dia. Outra provisão básica que está em falta e Israel baniu o envio é gasolina para cidade, usada para também manter geradores ligados. Contudo, a Força de Defesa de Israel (FDI) argumenta que os militantes estão estocando para uso militar contra Israel. Tanto, que dos 70 caminhões humanitários enviados a Gaza, nenhum continha combustíveis neles.

O perigo desta possível perda total de energia elétrica para unidades de saúde envolve maquinários de Terapia Intensiva como incubadoras para os hospitais pediátricos e os respiradores para pessoas em coma e entubados. 

Enquanto isso, residentes de Gaza esperam a ofensiva terrestre de Israel, o que pode aumentar ainda mais o número de vítimas de civis. Líderes mundiais que defendem o direito de Israel se defender recomendaram cautela com a invasão terrestre como o líder francês Emmanuel Macron.

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