Eleições na Geórgia definem controle do Senado dos Estados Unidos

Dois candidatos republicanos e dois democratas disputam as vagas; a Casa será presidida pela vice de Joe Biden, Kamala Harris | Foto: Architect of the Capitol

Postado em: 05-01-2021 às 12h21
Por: Nielton Soares
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Dois candidatos republicanos e dois democratas disputam as vagas; a Casa será presidida pela vice de Joe Biden, Kamala Harris | Foto: Architect of the Capitol

Eleitores da Geórgia definem
nesta terça-feira (5), em segundo turno, duas vagas que faltam ser preenchidas
no Senado norte-americano. Enfrentam-se dois candidatos democratas e dois
republicanos, sendo que o Partido Democrata não elege senadores na Geórgia há
20 anos. Já ao Partido Republicano precisa garantir a eleição de ao menos um
senador para assegurar a maioria no Senado.

Pelo Partido Democrata concorrem
Jon Ossof e Raphael Warnock. Já pelo partido Republicano disputam as vagas
Kelly Loeffler e David Perdue.

O segundo turno ocorre porque
nenhum dos candidatos ao Senado alcançou mais de 50% dos votos na eleição de
novembro. As regras eleitorais no estado da Geórgia estabelecem que o candidato
deve ultrapassar essa margem para ser eleito.

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Os republicanos partem para esta
corrida com alguma vantagem simbólica, uma vez que precisam apenas garantir a
eleição de um senador para assegurar a maioria no Senado. Para além disso, o
estado da Geórgia é tendencialmente republicano e há 20 anos não elege nenhum
candidato democrata para o cargo de senador.

Já os democratas precisam vencer
os dois lugares em jogo para ter maioria do Senado. Se os democratas vencerem,
o partido passa a controlar as duas câmaras do Congresso, além da Casa Branca,
com Joe Biden, eleito na disputa presidencial de novembro.

A votação na Geórgia ocorre nesta
terça-feira a partir das 7h (9h em Brasília) e termina às 19h (21h em
Brasília).

Até agora, antes do resultado das
eleições de hoje, os republicanos contam com 52 das 100 vagas do Senado. Se
dois destes lugares forem conquistados pelo Partido Democrata, ambos os
partidos ficam empatados com 50 senadores, mas os democratas conseguem a
maioria com o voto de minerva da vice-presidente eleita Kamala Harris – uma vez
que, segundo a legislação norte-americana, o vice-presidente do país preside o
Senado.

O controle no Senado deixaria à
futura administração democrata com mais vantagens para a aprovação de
leis em questões centrais como saúde e meio ambiente, que têm geralmente
forte oposição dos republicanos. Para além disso, o controle do Senado seria
decisivo na aprovação dos políticos e dos cargos judiciais designados por Joe
Biden.

*Com informações da agência de
notícias portuguesa RTP (ABr)

 

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