EUA: morre policial do Capitólio ferido durante invasão do prédio
Com isso, sobe para 5 o número de mortos em decorrência do protesto | Foto: ABr
Um oficial da polÃcia do Capitólio dos EUA, Brian Sicknick, morreu em
decorrência dos ferimentos sofridos durante a invasão do local, sede do Poder
Legislativo nos EUA, informou a polÃcia. Com isso, sobe para cinco o número de
mortos nos protestos.
A invasão ao edifÃcio, na quarta-feira (6), ocorreu enquanto
parlamentares estavam no local para certificar a vitória do presidente eleito
Joe Biden.
“O oficial Sicknick estava respondendo aos distúrbios e foi ferido
ao se envolver fisicamente com os manifestantes”, disse a polÃcia em um
comunicado.
Ele morreu na quinta-feira (7) depois de ser levado ao hospital quando
desmaiou ao retornar à sua divisão, segundo a nota. De acordo com a mÃdia
local, Sicknick tinha 40 anos.
Autoridades da divisão de homicÃdios metropolitanos vão investigar a
morte de Sicknick, que se juntou à PolÃcia do Capitólio dos EUA em 2008.
Ontem, o chefe de polÃcia do Capitólio, Steven Sund, entregou uma carta
de demissão e deixa o cargo em 16 de janeiro.
A demissão de Sund foi solicitada pela presidente da Câmara dos
Deputados, Nancy Pelosi, depois que a força federal encarregada de proteger o
Congresso foi incapaz de impedir a confusão.
Entenda o caso
Antes da sessão de certificação de Biden, Donald Trump, candidato
derrotado nas eleições de novembro, fez um discurso de cerca de três horas para
uma multidão reunida na Praça do Obelisco, em Washington, onde também fica o
Capitólio. No discurso, ele voltou a dizer que venceu as eleições.
Trump, que inicialmente elogiou o protesto, mais tarde condenou a
violência, dizendo que os manifestantes desonraram a sede da democracia
norte-americana e devem ser responsabilizados.
Além do policial, uma manifestante foi morta a tiros pelas autoridades e
três pessoas morreram em emergências médicas.
A secretária de Transportes dos EUA, Elaine Chao, e a secretária de
Educação, Betsy DeVos, renunciaram na quinta-feira, juntando-se a uma lista
crescente de assessores que deixaram o governo de Trump em protesto contra a
invasão do Capitólio. *Com informações da Reuters / ABr