Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Eficácia de uma dose da vacina em quem já teve Covid-19 é comprovada por pesquisa

Estudo, publicado na forma de carta e não como artigo revisado, analisou 110 participantes de um teste clínico | Foto: reprodução

Postado em: 13-03-2021 às 15h15
Por: Carlos Nathan Sampaio
Imagem Ilustrando a Notícia: Eficácia de uma dose da vacina em quem já teve Covid-19 é comprovada por pesquisa
Estudo, publicado na forma de carta e não como artigo revisado, analisou 110 participantes de um teste clínico | Foto: reprodução

Pesquisadores da Escola de Medicina Icahn em Nova Iorque, nos Estados Unidos, desenvolveram um estudo publicado no periódico acadêmico New England Journal of Medicine apontando a eficácia da aplicação de uma dose das vacinas da Pfizer e da Moderna em pacientes que já tiveram covid-19.

O estudo, publicado na forma de carta e não como artigo revisado, analisou 110 participantes de um teste clínico, sendo que um grupo já havia tido diagnóstico positivo de covid-19 e outro que ainda não havia sido contaminada pelo vírus.

Os participantes que já haviam tido covid-19 desenvolveram mais rapidamente anticorpos com uma dose. Já os não infectados previamente tiveram baixa resposta na criação de anticorpos até o 12º dia depois da vacinação, a sua maioria após este período.

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O desempenho dos previamente infectados foi superior também ao de pessoas que receberam duas doses das vacinas adotadas na pesquisa. Neste grupo, a aplicação da 2ª dose não revelou mudanças significativas no sistema imunológico contra o vírus.

Os pesquisadores também avaliaram os efeitos colaterais. Eles foram maiores nos participantes que já haviam contraído covid-19, mas em nenhum dos casos houve eventos adversos que levassem à hospitalização.

“Nós descobrimos que uma dose das vacinas gerou rápida resposta em participantes soropositivos [do novo coronavírus], com níveis de anticorpos similares ou superiores a participantes soronegativos que receberam duas doses. Mas se uma dose destas vacinas provê proteção efetiva em soropositivos ainda requer investigação”, concluem os autores.

Agência Brasil

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