Temer apresenta dados sobre gastos e diz que segurança é preocupação nacional

Segundo o presidente, os gastos da União com segurança “são importantes para revelar a distância entre o que se aplicava no passado e o que se aplica hoje”

Postado em: 11-01-2017 às 12h00
Por: Redação
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Segundo o presidente, os gastos da União com segurança “são importantes para revelar a distância entre o que se aplicava no passado e o que se aplica hoje”

O presidente Michel Temer apresentou hoje (11), na abertura
da reunião do Núcleo de Infraestrutura, no Palácio do Planalto, dados sobre os
gastos com o setor de segurança pública. Segundo ele, os gastos da União com
segurança “são importantes para revelar a distância entre o que se aplicava no
passado e o que se aplica hoje”. De acordo com o presidente, o setor é questão
de segurança nacional.

“Em 2014, a dotação inicial era de R$ 492 milhões, as
despesas empenhadas foram de aproximadamente R$ 320 milhões, as liquidadas e
pagas foram de R$ 51,2 milhões. Em 2015, o projeto inicial era de R$ 504
milhões, passou-se a ter uma dotação inicial de R$ 541 milhões, depois foram
empenhados R$ 264 milhões, e as despesas pagas depois do empenho foram R$ 45
milhões”, disse Temer.

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Ele acrescentou que em 2016 o projeto inicial da Lei
Orçamentária Anual (LOA) era de R$ 596 milhões. “Nós atualizamos esse
valor para R$ 2,612 bilhões, empenhamos R$ 1,483 bilhão e depois foram pagos R$
1,172 bilhão. Isso foi no ano passado, muito antes dessa tragédia que se deu
pelo menos em dois presídios do país. Tudo que é feito, é programado, planejado
e executado. Por isso, o objetivo dessa reunião é evidenciar que agora,
começando 2017, estamos planejando e vamos executar tudo responsavelmente”.

O presidente afirmou ainda que os dados apresentados
“revelam, consolidam e comprovam” a preocupação da União com o fenômeno da
segurança publica, porque ele envolve hoje a própria segurança nacional. “A
União passou a se interessar muito mais sobre essa matéria porque essas
organizações criminosas – PCC, Família do Norte – constituem-se quase uma regra
de direito fora do Estado. Veja que eles têm até preceitos próprios, veja que,
até quando fazem aquela pavorosa matança, o fazem baseado em códigos próprios.
Então, essa é uma questão que ultrapassa os limites da segurança para preocupar
a nação como um
todo”. (Agência Brasil)

Foto: Valter Campanato/Arquivo Agência Brasil 

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