Temer se reúne com líderes do governo para discutir reforma da Previdência

Temer também quer discutir as prioridades do Palácio do Planalto no campo político e a readequação dos partidos na Esplanada

Postado em: 06-03-2017 às 16h00
Por: Toni Nascimento
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Temer também quer discutir as prioridades do Palácio do Planalto no campo político e a readequação dos partidos na Esplanada

O
presidente Michel Temer vai se reunir na noite desta segunda-feira (6) com
líderes do governo na Câmara e no Senado para debater a reforma da Previdência
e outros assuntos econômicos. Com a presença de ministros, Temer também quer
discutir as prioridades do Palácio do Planalto no campo político e a
readequação dos partidos na Esplanada, com as novas nomeações para os
ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.

Nas
últimas semanas, Temer nomeou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para o
Itamaraty no lugar do também tucano José Serra, que pediu demissão por
problemas de saúde. Ele também escolheu o deputado peemedebista Osmar Serraglio
para a vaga deixada por Alexandre de Moraes no Ministério da Justiça.

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Participam
do encontro hoje à noite no Palácio da Alvorada os líderes do governo na
Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e no
Congresso, André Moura (PSC-SE), que ainda será oficializado no cargo. O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator da PEC, deputado
Arthur Maia (PPS-BA), também participam do jantar, além dos ministros da
Fazenda, Henrique Meirelles, da Secretaria-Geral, Moreira Franco, e da
Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

A
reforma da Previdência, prioridade do governo neste primeiro semestre, está em
tramitação na Câmara por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
Para a discussão da chamada PEC 287, cujo cronograma da Casa prevê que a
votação final ocorra em abril, a Comissão Especial da Reforma da Previdência
promove ao longo desta semana três audiências públicas sobre a proposta.

Enviadas
pelo governo federal ao Congresso no fim do ano passado, as mudanças preveem
idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. O tempo mínimo
de contribuição deve subir de 15 anos para 25 anos. Pelo novo modelo, para se
aposentar com acesso ao benefício integral será necessário contribuir ao longo
de 49 anos. Nesta manhã, o relator Arthur Maia disse que alguns itens da
proposta ainda estão em discussão, como as regras de transição, o aumento da
idade para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a desvinculação
do salário-mínimo. 

(Agência Brasil)

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