Projeto quer Dia do mestre de cerimônias

Tramita na Assembleia Legislativa o projeto de lei n°3382/16, apresentado pelo deputado Luis Cesar Bueno (PT), que visa instituir o Dia do Mestre de Cerimônias. Profissional que atua na realização de eventos públicos ou privados, o mestre de cerimônia conduz eventos do início ao encerramento. “Logo, é inegável seu valor, visto que é de sua responsabilidade dar ritmo, credibilidade, emoção, dinamismo e organização às referidas solenidades”, justifica.

Segundo Luis Cesar, o objetivo do projeto é reconhecer a importância destes profissionais e homenagear a classe que, após anos de luta e espera, teve sua atividade incluída dentro da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) em 2016, regulando oficialmente a profissão.

“A referida inclusão representou um importante marco para a atividade no Brasil, pois obriga a observação de parâmetros legais para seu exercício, o que proporciona valorização da profissão e dos profissionais. Nesse ponto ressaltamos a importância da valorização profissional para o bom desempenho de qualquer atividade”, afirma o deputado.

Ao ressaltar a importância da valorização do mestre de cerimônia, Bueno pede o apoio dos demais deputados da Casa para a aprovação do projeto.

Previdência

Durante o Pequeno Expediente, ontem (10), o deputado Luis Cesar Bueno (PT) subiu à tribuna para expressar a contrariedade à proposta que o governo federal enviou ao Congresso, que trata da reforma da Previdência, que prevê alterações de regras, por exemplo, em relação à idade e tempo de contribuição para aposentadoria. “È inadmissível retirar conquistas históricas dos trabalhadores”, ressaltou.

De acordo com o deputado, não é correto ampliar o prazo de aposentadoria de 65 para 75 anos. “Por exemplo, nem na Dinamarca, Alemanha, onde há um padrão de vida tão alto, o tempo de trabalho é tão grande. Exigir que o trabalhador brasileiro se aposente com esta idade é algo desumano. Este projeto fere todas as conquistas que a Legislação Trabalhista trouxe para o Brasil”, explica.

“Como a Previdência está deficitária, sendo que os grandes aglomerados econômicos, como Bradesco e outros, devem à ela?”, questionou. “O trabalhador é correto, porque a Previdência é descontada no seu próprio salário. Portanto, ele paga em dia a Previdência”, sustentou.