Presidente defende Fórum de Inteligência do Brics para combate ao terrorismo

Temer também destacou a necessidade de criação de um mecanismo de troca de informações entre as agências de inteligência dos cinco membros do grupo

Postado em: 04-09-2017 às 10h40
Por: Márcio Souza
Imagem Ilustrando a Notícia: Presidente defende Fórum de Inteligência do Brics para combate ao terrorismo
Temer também destacou a necessidade de criação de um mecanismo de troca de informações entre as agências de inteligência dos cinco membros do grupo

Ao discursar hoje (4) na abertura
da 9ª cúpula dos chefes de Estado e de Governo do Brics, bloco formado pelo
Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade chinesa de Xiamen, o
presidente Michel Temer voltou a defender a proposta brasileira de criação do
Fórum de Inteligência do Brics para combate ao terrorismo.

“Não podemos nos acomodar diante
da persistente ameaça do terrorismo, à qual nenhum de nossos países está imune.
Esse é tema que exige de todos a ação crescentemente coordenada. Permito-me,
aqui, retomar proposta brasileira de criação do Fórum de Inteligência do Brics.
Seria contribuição adicional para nossos esforços concentrados de prevenção de
atos terroristas”, disse.

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Temer também destacou a
necessidade de criação de um mecanismo de troca de informações entre as
agências de inteligência dos cinco membros do grupo. “Em um mundo cada vez mais
interconectado, é fundamental unir esforços para enfrentar desafios que
transcendem fronteiras”, acrescentou.

O presidente brasileiro
manifestou preocupação com os recentes testes nucleares norte-coreanos. Ontem
(3), a Coreia do Norte anunciou que fez um teste bem-sucedido com uma bomba de
hidrogênio.

“Os episódios dos últimos dias
dão concretude a temores que parecem ter ficado nos livros de história. Hoje,
[é importante] encontrar saída diplomática para a situação tão grave. Em
perspectiva mais abrangente e de mais longo prazo, o desarmamento nuclear é a
garantia mais eficaz contra a proliferação. O Brasil esteve na origem do
Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares, adotado em julho. Assinaremos o
instrumento ainda este mês, em Nova York. Trata-se de mais uma conquista real
do multilateralismo”, afirmou.

Em seu discurso, Temer ainda
citou a preocupação com a situação venezuelana. “Acompanhamos de perto o quadro
político, econômico e social da Venezuela. A escassez de comida, remédios e
outros itens básicos provoca drásticas consequências. A situação é de
instabilidade e de crise humanitária. É crescente o fluxo de migrantes e
refugiados que chegam ao Brasil e a outros países vizinhos. Confiamos em uma
solução pacífica para a crise, com pleno respeito à soberania venezuelana”,
completou. 

Foto: Divulgação

Com informações da Agência Brasil

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