Após dois anos, inquérito que apura corrupção na Secom da Presidência continua sem solução
Wajngarten já disse que não cometeu crime algum nem mesmo atuou com conflito de interesses
Por: Igor Afonso
Um inquérito que apura se houve corrupção em um órgão que funcionava dentro da Presidência da República completou dois anos sem solução. A Polícia Federal (PF) investiga, desde janeiro de 2020, se crimes de corrupção passiva, desvio de dinheiro e advocacia administrativa foram cometidos pelo então chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Fábio Wajngarten.
Em 2019, Fábio comandava o órgão que distribui verbas de publicidade ao mesmo tempo em que mantinha uma empresa de comunicação que possuía emissoras de TV como clientes.
A PF abriu um inquérito em 31 de janeiro de 2020 depois de um pedido do Ministério Público, porém, até o momento, nenhum relatório da apuração foi entregue ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney Oliveira ou ao procurador do caso, Frederick Lustosa.
De acordo com a apuração do Portal UOL, a polícia não tomou depoimentos presenciais ou por videoconferência nem realizou perícias ou análises fiscais, financeiras e orçamentárias sobre o caso.
Wajngarten prestou esclarecimentos por escrito depois de ser questionado via email.