Presidente peruano nega acusações de ter trabalhado para a Odebrecht

Em breve mensagem pela televisão, ele negou ter recebido dinheiro da Odebrecht em suas campanhas para as eleições presidenciais de 2011 e 2016

Postado em: 16-11-2017 às 09h30
Por: Kamilla Lemes
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Em breve mensagem pela televisão, ele negou ter recebido dinheiro da Odebrecht em suas campanhas para as eleições presidenciais de 2011 e 2016

O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, garantiu na última quarta-feira (15) que é falsa a acusação de que a construtora brasileira Odebrecht, envolvida em escândalos de corrupção na América Latina, o contratou como consultor financeiro há uma década.

Em breve mensagem pela televisão, ele negou ter recebido dinheiro da Odebrecht em suas campanhas para as eleições presidenciais de 2011 e 2016.

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O maior jornal do Peru, El Comercio, informou na segunda-feira (13) que o ex-presidente da empresa brasileira Marcelo Odebrecht acusou Kuczynski de ter trabalhado para a construtora após o governo de Alejandro Toledo (2001 a 2006), quando Kuczynski foi um dos ministros da Economia.

De acordo com o jornal, Marcelo Odebrecht, que foi interrogado por promotores peruanos no Brasil, destacou que a empresa havia financiado campanhas de candidatos presidenciais peruanos.

“Afirma que depois de ter sido ministro, me contratou como consultor financeiro de tal empresa. Essa suposta afirmação também é falsa”, disse Kuczynski. “Não recebi nenhum repasse de tal empresa em nenhuma de minhas campanhas eleitorais”, acrescentou o presidente peruano, de 79 anos. A Reuters não conseguiu confirmar o que Marcelo Odebrecht disse a promotores peruanos em Curitiba.

“Como chefe de Estado, apoio a luta contra a corrupção em todos os níveis”, afirmou Kuczynski. “É fundamental que todos lutem contra a corrupção, essa luta tem meu compromisso”.

Kuczunski, que assumiu em julho do ano passado para um mandato de cinco anos, rejeitou qualquer vínculo profissional com a Odebrecht, no âmbito de uma investigação feita pelo Congresso, dominado pela oposição. 

Informações Agência Brasil. (Foto: Reprodução)

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