Emedebistas comentam indicação de Tebet para Planejamento

Emedebistas goianos avaliaram positivamente a escolha da congressista

Postado em: 29-12-2022 às 08h30
Por: Francisco Costa
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Emedebistas goianos avaliaram positivamente a escolha da congressista. | Foto: Reprodução

A senadora Simone Tebet (MDB) foi indicada para o Ministério do Planejamento pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quarta-feira (27/12). Emedebistas goianos avaliaram positivamente a escolha da congressista correligionária para o cargo que ela assumirá em 1o de janeiro. 

Presidente metropolitano do MDB, o vereador de Goiânia Henrique Alves diz que se trata de um ministério de enorme importância para o governo federal. “Além de cuidar do planejamento de todo o País, faz política econômica junto com o Ministério da Fazenda [que terá o petista Fernando Haddad como titular]”, avalia.

De acordo com ele, a indicação carrega um simbolismo pela atuação de Tebet durante a campanha. A senadora foi candidata à presidência da República e ficou em terceiro lugar com 4,16% dos votos válidos (4,9 milhões). Além disso, claro, Alves ressalta a competência de Simone. “É uma pessoa muito preparada e tem bagagem para fazer um bom trabalho.”

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Da mesma forma, o deputado estadual reeleito Lucas Calil vê com bons olhos o anúncio. “É um ministério grande e ela ajudou o governo eleito de sobremaneira no 2º turno”, resume. Ele cita, ainda, que a pasta dará as diretrizes das políticas públicas e, com isso, Tebet poderá ajudar muito o governo, com a sensibilidade que ela tem em relação a assuntos importantes, como o segmento social e o SUS. 

“Terá a propriedade e a legitimidade de contribuir e fiscalizar se tudo está sendo feito de fato. Se tudo está chegando até a ponta, o contribuinte. Vai somar muito, pois é muito dinâmica e tem muita representatividade, já que foi a terceira mais votada na disputa presidencial”, completa Calil.

De fato, segundo interlocutores da futura ministra ao G1, ela se sentiu contemplada com o organograma da pasta que recebeu da equipe de transição. O desenho, segundo divulgado pelo site, prevê a participação do Planejamento, dentre outras coisas, no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), inclusive do comitê gestor. A coordenação, todavia, deve permanecer com a Casa Civil.

Na análise da colunista do Correio Braziliense, Denise Rothenburg, Tebet ganhou um “farol” com acesso a toda a política adotada pelo PT a partir de janeiro, inclusive de estatais. Com isso, terá uma visibilidade que, aparentemente, o Partido dos Trabalhadores não queria dar, inicialmente.  

O Jornal O Hoje também contato com o presidente estadual do MDB, Daniel Vilela. O vice-governador eleito, entretanto, não retornou até o fechamento da matéria.

Tebet aceitou

Ao longo das últimas semanas, Lula enfrentou idas e vindas para encontrar um espaço para a senadora em seu governo. Tebet pleiteou o comando do Ministério do Desenvolvimento, mas este foi entregue por Lula ao petista Wellington Dias.

Depois disso, a emedebista flertou com o Meio Ambiente, mas recuou com a aproximação e definição de Marina Silva. Em sua avaliação, não seria de ‘bom tom’ disputar um Ministério com outra mulher. Ainda passaram pelas negociações as pastas de Desenvolvimento Social e Cidades.

Com a transferência do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) para o Planejamento, definida na terça, o ministério se tornou mais atrativo para Tebet, por ganhar, na visão da senadora, “maior ação política”.

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