Obra de Di Cavalcante danificada por invasores tem valor estimado em R$ 8 milhões
O quadro é a principal obra do Salão Nobre do Palácio do Planalto e foi encontrada com sete furos feitos durante a invasão
Por: Ícaro Gonçalves
Os danos causados por terroristas a itens históricos do Estado brasileiro na tarde de domingo (8/1) já são estimados em R$ 8,5 milhões, incluindo a obra “As mulatas”, de Di Cavalcanti, com valor estimado em R$ 8 milhões.
O quadro é a principal obra do Salão Nobre do Palácio do Planalto e foi encontrada com pelo menos cinco furos feitos durante a invasão. Em nota divulgada ontem, o Planalto informou que terroristas bolsonaristas “vandalizaram e destruíram parte importante do acervo artístico e arquitetônico que representa um capítulo importante da história nacional”.
Leia também:
- Moraes determina afastamento de Ibaneis Rocha do Governo do DF por 90 dias
- Perfil do Instagram que identifica terroristas de Brasília alcança 680 mil seguidores em um dia
Outra peças do Planalto vandalizadas
Também foi danificada a obra “Bandeira do Brasil”, de Jorge Eduardo, pintura que reproduz a bandeira nacional hasteada em frente ao palácio e serviu de cenário para pronunciamentos dos presidentes da República.
A Galeria dos ex-presidentes foi totalmente destruída, com todas as fotografias retiradas da parede e quebradas.
Obra “O Flautista”, de Bruno Jorge, a escultura em bronze avaliada em R$ 250 mil e encontrada completamente destruída, com pedaços espalhados pelo salão.
Escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg, quebrada em diversos pontos. A obra se utiliza de galhos de madeira, que foram quebrados e jogados longe. A peça está estimada em R$ 300 mil reais.
O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, diz que será possível realizar a recuperação da maioria das obras vandalizadas.
