As prioridades da Equatorial no setor energético em Goiás

O plano de 100 dias da empresa já está em curso, deixando para trás o mal sucedido período em que a Enel ocupou a tarefa

Postado em: 19-01-2023 às 08h30
Por: Yago Sales
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O plano de 100 dias da empresa já está em curso, deixando para trás o mal sucedido período em que a Enel ocupou a tarefa. | Foto: Reprodução

A Equatorial Energia assumiu a distribuição energética em Goiás e já está em franca mudança na prestação do serviço aos goianos, deixando para trás o mal sucedido período em que a Enel ocupou a tarefa. Para isso, a equipe da empresa se debruçou em relatórios dos meses anteriores para compreender onde e como poderia mudar – para muito melhor – o serviço. 

Em muitas regiões ainda há uma carência, ou seja, muita queda de energia, causando transtornos e prejuízos, sobretudo no Entorno do Distrito Federal. Por outro lado, ainda não há um plano de investimento na região por parte da Equatorial. 

Mas a distribuidora tem prometido fazer investimentos na melhoria de distribuição de energia e atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações. Até o momento, ainda não foram divulgados, pela empresa, os valores que serão investidos para suprir a demanda. 

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A Equatorial terá três anos sem risco de caducidade para dar os resultados esperados. Com isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá fiscalizar a prestação do serviço com caráter orientativo. 

A distribuidora ocupa o terceiro lugar entre as maiores empresas que distribuem energia elétrica no Brasil. Atualmente, ela presta o serviço no Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Sul e Amapá. Segundo a empresa, com a chegada a Goiás, o número de pessoas alcançadas chega a 13 milhões. 

O CEO do grupo, Augusto Miranda, foi taxativo ao explicar o desempenho da empresa. “Temos experiências muito bem-sucedidas na aquisição e melhoria de companhias. Trabalhamos com a cultura da busca por resultados, e nossos investimentos em Goiás vão garantir maior qualidade da operação, do atendimento e na geração de empregos e renda”. 

Já o presidente da Equatorial em Goiás, o engenheiro Lener Jayme – que é natural de Goiânia -, esclarece que terá investimentos “para garantir que todas as obras em curso sejam concluídas, além de iniciar outras intervenções importantes”. 

Segundo a Equatorial, um relatório identificou que 44% das unidades transformadoras em Goiás estão com sobrecarga, um problema aos consumidores. 

Outro fator de novidade que a Equatorial traz a Goiás no setor é valorizar a comunicação com a clientela. Por isso, têm sido implementados canais de atendimento mais modernos com a intenção de reduzir o tempo da interrupção. 

No plano dos 100 dias para dar resultados aos goianos, a Equatorial tem um Centro de Operação Integrado (COI) com a finalidade de monitorar qualquer tipo de ocorrência advinda do cliente, que pode entrar em contato via WhatsApp, agências e aplicativos. Também pelo site e por meio do call center.

No radar das necessidades de Goiás, a empresa, no plano de 100 dias, já priorizou 3 novas subestações, 3 novas linhas de subtransmissão (46,7 quilômetros), 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil, de baixa tensão. 

Na lista de obras, a Equatorial projeta a construção de subestações Riviera e Aparecida; Barro Alto–Goianésia; Anhanguera–Real, e ampliação das subestações Goianésia, Anápolis Universitário, Atlântico, Bom Jardim, Araçu, Jundiaí e Goianira. E, ainda, tem o projeto JK-Jataí: Jataí, Rio Verde, Chapadão do Céu, Montividiu. Além da construção de uma linha de distribuição Pireneus-Daia.

A empresa também tem foco na região metropolitana de Goiânia com o Projeto Riviera que objetiva a linha de distribuição e nova subestação para atender Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. E o Projeto Aparecida, que atenderá a capital e Aparecida.

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