Bolsonaro pode nunca mais voltar ao Brasil, diz Flávio
Segundo jornal, Bolsonaro pediu ao ex-lutador José Aldo para estender a estadia por cerca de um mês, até depois do Carnaval
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou neste sábado (28/1) que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está descansando e pode nunca mais voltar ao Brasil. A declaração foi dada durante lançamento de um bloco partidário formado por PL, Republicanos e PP, para apoiar a candidatura do senador Rogério Marinho (PL-RN) à presidência da Casa.
“Não tem previsão, ele que sabe. Pode ser amanhã, pode ser daqui a seis meses, pode não voltar nunca, não sei. Ele está desopilando. Você nunca tirou férias, não?”, disse o senador.
O ex-presidente já teria dado entrada para renovar o visto de permanência no país, segundo Flávio. “Está tentando, normal”. “Ele tem que mudar a classificação do visto. Qualquer pessoa que é autoridade é deixou de ser tem que legalizar essa situação”, disse Flavio.
Até depois do Carnaval
Próximo de completar um mês nos Estados Unidos, Bolsonaro pediu ao ex-lutador José Aldo, dono da casa na região de Orlando onde está hospedado, para estender a estadia por cerca de um mês, até depois do Carnaval. A informação é da Folha de São Paulo.
O mesmo veículo jornalístico também apontou na última semana que Bolsonaro avalia opções para ficar mais tempo nos EUA, temendo ser preso pela Justiça no Brasil. Ele pode dar palestras para empresários como forma de se financiar no país.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia dado o prazo de cinco dias, contados a partir da citação manifestada no despacho publicado em 21 de janeiro, para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestasse sobre uma postagem na qual questionou o resultado das eleições que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente da República. No entanto, nenhuma resposta até então foi dada.
Aliados do ex-presidente afirmaram a coluna Na Mira, do Metrópoles, que o político vai permanecer nos Estados Unidos e ainda não tem data para voltar ao Brasil. A informação veio a público no dia em que o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, prestou depoimento à Polícia Federal (PF).
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