Ricardo Cappelli finaliza período como interventor federal no DF: “Missão cumprida”

A intervenção foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 8 de janeiro após os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes

Postado em: 31-01-2023 às 08h07
Por: Ícaro Gonçalves
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A intervenção foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 8 de janeiro após os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Chega ao fim nesta terça-feira (31/1) o período de Ricardo Cappelli como interventor federal na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). A intervenção foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 8 de janeiro após os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes.

A partir de quarta-feira (1º/2), Cappelli retoma às atividades de secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública e passa o controle da segurança publica ao governo do DF. Também na quarta, serão empossados os novos deputados e senadores eleitos em outubro de 2022.

Em entrevista à imprensa, Cappelli avaliou que sua missão como interventor foi “totalmente cumprida”. No decorrer dos 23 dias, ele trabalhou ao lado da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), já que o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

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Durante o período em que esteve na chefia, ele trocou comandos da SSP e liderou a operação responsável por prender os vândalos que estavam na Praça dos Três Poderes e no acampamento bolsonarista no QG do Exército em Brasília.

Ele também participou do planejamento de segurança para grandes eventos da capital, como o jogo entre Flamengo e Palmeiras e a posse dos deputados e senadores.

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Prisões e inquéritos

Cappelli assumiu temporariamente o comando da SSP-DF no lugar de Anderson Torres, preso por determinação de Moraes por suspeita de omissão nos atos antidemocráticos. O ex-secretário também é investigado por uma minuta golpista encontrada em sua casa, produzida enquanto ainda era Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil e que decretaria Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ibaneis Rocha, governador afastado do DF, e Fernando de Sousa Oliveira, ex-número dois da SSP e que estava no comando da pasta no dia 8, também são investigados em inquéritos separados.

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