Bancadas no Senado tem nova configuração antes das eleições

Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A sigla que tinha 13 parlamentares, hoje tem nove. MDB continua tendo o maior número, são 17 senadores

Postado em: 16-04-2018 às 14h20
Por: Victor Pimenta
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Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A sigla que tinha 13 parlamentares, hoje tem nove. MDB continua tendo o maior número, são 17 senadores

Com o fim do prazo, na última sexta-feira (13), para os
partidos comunicarem à Justiça Eleitoral a relação de filiados, houve mudança
na composição das bancadas no Senado. Diferentemente da Câmara, onde muitos
deputados aproveitaram a chamada janela partidária para trocar de legenda, no
Senado, onde a eleição é majoritária, a regra não se aplica. 

“Não existe
amarração para [um senador] mudar de partido. 
A janela partidária serve para resolver a questão da mudança
dos cargos proporcionais: deputado federal, deputado estadual ou distrital e
vereador”, explicou Hélio José (Pros-DF), senador que mais trocou de sigla.
Desde o início da legislatura, ele passou por PSD, PMB, PMDB e atualmente é do
Pros. Ao justificar as trocas, citou casos de corrupção, divergências na
política local e não cumprimento de compromissos e programas por parte dos
partidos.

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Mesmo com uma baixa de dois senadores, desde o início da atual
legislatura, em fevereiro de 2015, até agora, o MDB, continua tendo o maior
número, são 17 senadores. No Senado, o partido que mais cresceu foi o Podemos.
Criado em 2017, a sigla tem hoje cinco senadores, entre eles, a senadora Rose
de Freitas (ES) antes do MDB. Também registraram aumento no número de
senadores, com relação ao início da legislatura, as bancadas do PP, o PRB, o
PSD, o PSDB, o PSDC, o PTC, a Rede e o Pros.

Baixas

Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A
sigla que tinha 13 parlamentares, hoje tem nove. O PDT registrou uma perda
menor em número, mas maior em relação ao tamanho da bancada, que passou de seis
para três senadores, a metade do número inicial.

Para o líder do partido, senador Acir Gurgacz (RO), a entrada
e saída de políticos dos partidos é uma questão natural, faz parte da
democracia. “Essa liberdade tem que acontecer para que as pessoas possam
optar por aquilo que entendem ser o melhor para o seu estado, seu município e a
população que representam”, avaliou.

 Fonte: Agência Brasil.

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