Lula diz que vê ‘armação’ de Moro em plano de facção contra autoridades

Nesta semana, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu suspeitos de planejar os ataques

Postado em: 23-03-2023 às 14h51
Por: Luan Monteiro
Imagem Ilustrando a Notícia: Lula diz que vê ‘armação’ de Moro em plano de facção contra autoridades
Nesta semana, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu suspeitos de planejar os ataques. | Foto: Sérgio Lima/Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (23/3), que vê “armação” de Sérgio Moro (UB-PR) em planos de uma facção criminosa contra o senador, familiares e autoridades. Nesta semana, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu suspeitos de planejar os ataques.

Lula foi questionado sobre o tema durante evento no Rio de Janeiro. E

“Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso, eu vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro. Mas eu vou pesquisar, eu vou saber o porquê da sentença”, disse.

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“Mas isso, a gente vai esperar. Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter prova. Eu acho que é mais uma armação, e se for mais uma armação ele vai ficar mais desmascarado ainda”.

“Eu não sei o que ele vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está mentindo. É isso. Mas também, o Moro não é minha preocupação, a minha preocupação é 215 milhões de brasileiros que estão esperando que a gente possa melhorar a vida deles”, continuou.

Entenda

Polícia Federal (PF) deflagrou uma ação para desarticular o plano do PCC de sequestrar e matar agentes públicos e autoridades, inclusive o senador Sergio Moro (União Brasil) e um promotor de Justiça. A Operação Sequaz ocorreu nesta quarta-feira (22).

Foram 24 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária. Aproximadamente 120 agentes participaram da ação.

Os mandados tiveram cumprimento em Roraima (RO), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP) e Paraná (PR) – os principais investigados estavam nestes dois últimos Estados. A PF informou, ainda, que os ataques poderiam ser feitos simultaneamente.

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