Tarcísio confirma 8 mortes no Guarujá e nega excesso da PM

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo afirma que houveram 10 mortes durante a operação

Postado em: 31-07-2023 às 12h38
Por: Luan Monteiro
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A Ouvidoria das Polícias de São Paulo afirma que houveram 10 mortes durante a operação. | Foto: Alesp

O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), confirmou oito mortes em operação da Polícia Militar (PM) no Guarujá após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos. Tarcísio negou, no entanto, que tenha havido excessos por parte da PM. Ele também afirmou que 10 pessoas foram presas.

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo afirma que houveram 10 mortes durante a operação. O governador, porém, trata como “narrativa” a denúncia que inclui casos de tortura.

“Cada ocorrência é investigada. Não há ocorrência que não seja investigada. Agora, não podemos permitir que a população seja usada e não podemos sucumbir a narrativas. A gente está enfrentando o tráfico de drogas. A gente está enfrentando o crime organizado, e a gente tem de ter consciência disso”, afirmou o governador.

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Tanto o governador quanto o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmam que as mortes foram decorrentes de confrontos entre traficantes e agentes de segurança.

“Foram oito ocorrências ao longo dessa operação. A polícia quer evitar o confronto de toda forma, ninguém quer o confronto. Agora, temos uma polícia treinada e que segue as regras de engajamento. A partir do momento em que a polícia é hostilizada, a partir do momento em que há confronto, a partir do momento em que a autoridade policial não é respeitada, infelizmente há o confronto, e a gente não quer o confronto”, disse.

“Nós tivemos 10 prisões. Aqueles que resolveram se entregar foram presos e apresentados à Justiça. O atirador do disparo foi preso, entregue à Justiça, como tem de ser. A gente não quer de maneira nenhuma o confronto”, continuou.

Embora diga que o governo não quer o confronto, Tarcísio afirmou que, ao mesmo tempo, “não vai tolerar a agressão”. “Porque a polícia reage e vai repelir a ameaça”, completou Tarcísio.

Derrite também afirmou que não há informações sobre suspeitas de tortura “São narrativas, como o governador mencionou. Essa versão de que um indivíduo foi torturado não passa de narrativas, para nós. Oficialmente, não chegou nenhuma versão”, afirmou.

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