Lesa Pátria: Demóstenes Torres diz que sobre fala de Amauri Ribeiro foi “tirada de contexto”

Em junho deste ano, Amauri usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás para defender os acampamentos antidemocráticos

Postado em: 29-08-2023 às 10h35
Por: Ícaro Gonçalves
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Em junho deste ano, Amauri usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás para defender os acampamentos antidemocráticos | Foto: Arquivo/Agência Senado

Após a Polícia Federal (PF) cumprir dois mandados de busca e apreensão em residências do deputado estadual Amauri Ribeiro na manhã desta terça-feira (28/8), o advogado do parlamentar, Demóstenes Torres, defendeu que as falas que deram origem à investigação foram “tiradas de contexto”.

Em junho deste ano, Amauri usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás para defender os acampamentos antidemocráticos, formado por pessoas descontentes com o resultado das eleições de 2022.

“Eu ajudei a bancar quem estava lá. Levei comida, dei água e dinheiro. Acampei e fiquei na porta porque sou patriota. O dinheiro veio de quem acredita nessa nação”, disse o deputado na ocasião.

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Segundo a defesa, o deputado disse não considerar bandidos os que estavam acampados na porta do quartel em Goiânia, e que “por questões humanitárias” levou água e alimentos “para os mais carentes que lá estavam”.

“É preciso ressaltar que a fala do parlamentar foi completamente tirada de contexto”, disse Demóstenes À Agência Brasil.

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Investigação

Cumpridos por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), os mandados contra Amauri Ribeiro fazem parte da 15ª etapa fase da Operação Lesa Pátria. O objetivo é identificar incitadores, participantes e fomentadores dos atos golpistas que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Os imóveis alvos da operação são das cidades de Goiânia e Piracanjuba.

Ainda segundo a defesa, o deputado disse considerar “vândalos, bandidos e delinquentes os que participaram das depredações ocorridas em 8 de janeiro deste ano”.

Sobre a possibilidade de eventual pedido de prisão do deputado estadual, a defesa alega que “caso realmente haja o referido pedido cautelar, salienta-se que, em consonância com o Estatuto dos Congressistas previsto na Carta Magna, a Constituição do Estado de Goiás, os deputados estaduais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.

Com informações da Agência Brasil

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