Reforma administrativa é discutida pela equipe econômica

A reunião ocorre após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter cobrado a discussão

Postado em: 05-09-2023 às 15h51
Por: Larissa Oliveira
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Ministros Esther Dweck, Fernando Haddad e Simone Tebet - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na tarde desta terça-feira (5), a equipe econômica do Governo Federal se reúne para tratar do tema da reforma administrativa. Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) compõe o grupo.

A reunião acontece no bloco K da Esplanada dos Ministérios, que abriga as pastas do Planejamento e da Gestão. No atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as principais discussões sobre a reforma administrativa ocorrem na Secretaria Extraordinária para a Transformação do Estado. Chefiada por Francisco Gaetani, a secretaria compõe a pasta da Gestão e consiste em uma estrutura dedicada a questões que envolvem a reforma. 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou constantemente a discussão sobre o assunto. Contudo, tanto Dweck quanto Haddad evitavam se reunir para conversar sobre. Tebet, por sua vez, defende que a reforma administrativa deve ser endereçada somente após a aprovação da reforma do sistema tributário. De acordo com a parlamentar, uma pode acabar prejudicando a outra. 

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Além disso, a ministra argumenta que a administrativa comece a ser tratada apenas no começo de 2024. Ainda segundo Tebet, o segundo semestre deste ano já se encontra suficientemente congestionado. Primeiramente, a primeira fase da reforma tributária ainda está em andamento no Senado. Aliás, essa pauta possivelmente deve retornar à Câmara caso os senadores façam alterações. Para mais, também há outras medidas da pauta fiscal

Historicamente, o Partido dos Trabalhadores (PT) se posiciona contra mudanças na administração federal. Por exemplo, o corte nas remunerações de servidores públicos. Isso acontece porque muitos petistas têm base eleitoral no funcionalismo. Portanto, a ideia é evitar desgastes com esse segmento. Apesar disso, Lira pressiona o atual governo para que tome uma ação a respeito da reforma.

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