Tribunal de Contas relata que viagem de Bolsonaro para o EUA foi ilegal
Órgão público não conseguiu encontrar justificativa para os R$ 800 mil usados na viagem
Por: João Victor Reynol de Andrade
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Nesta última sexta-feira (8/9), o Tribunal de Contas da União (TCU), revelou não receber justificativa para a legalidade da viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para os Estados Unidos (EUA) no último dia de sua presidência da república, em 30 de dezembro de 2022. De acordo com Ministério das Relações Exteriores, a viagem teve custo acima de R$ 800 mil, dentro do pacote estavam incluídas hospedagens, salários para seguranças, aluguel de carros, e seguros de viagem.
A maior despesa foi a reunião às pressas de 35 pessoas, entre eles civis e militares, para compor a equipe, sem o planejamento prévio. O valor superou R$ 90 mil reais. Já as viagens e os seguros da equipe tiveram valor de R$ 12.317,60. Todas as informações foram colhidas, por fontes do jornal Metrópoles
Dentro da comitiva estavam os quatro ex-assessores do ex-presidente e o tenente-coronel Mauro Cid, as cinco pessoas estão sendo investigadas pelo recente escândalo de jóias envolvendo Bolsonaro.
A viagem também coincidiu com a passagem de faixa, ao qual Jair Bolsonaro se ausentou propositalmente, é uma cerimônia para simbolizar o respeito às instituições democráticas brasileiras, criada em 1910 pelo presidente Hermes da Fonseca.