Moraes acata pedido de delação premiada de Mauro Cid

Neste último sábado (9/9), o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aprovou o pedido de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid enviado nesta última sexta (8/9). De acordo com a equipe jurídica do ex-ajudante de Bolsonaro, foram apresentados três temas que irão discutir: as joias sauditas, o cartão de vacina do ex-presidente, e uma possível decisão de golpe de Estado.

Ao aceitar o pedido, também foi aprovada a liberdade provisória a Mauro Cid sob comprimentos de medidas de medidas preventivas como a tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa à noite e nos fins de semana, o cancelamento de seu passaporte e o impedimento de usar as redes sociais. Além disso, o ministro do STF ordenou o afastamento do cargo militar de Mauro Cid.

Ainda na manhã deste sábado, a Procuradoria Geral da República (PGR), se mostrou contra a aceitação do pedido de delação premiada pela Polícia Federal (PF), de acordo com o órgão público, a PF não tem autonomia para discutir benefícios com investigados, a informação foi publicada pelo jornal O Globo. 

Em matéria do jornal O Hoje, nossa equipe de reportagem ouviu jurista constitucional goiano Clodoaldo Moreira, nele o especialista comenta o reconhecimento do acordo dentro da Lei. “A negociação é feita pela defesa do investigado e pode ocorrer com o delegado ou o Ministério Público, dependendo do estágio da investigação.”