Missão do novo presidente do MDB metropolitano é formar chapa competitiva de vereadores
Segundo Agenor Mariano, definição sobre nome na corrida ao Paço ficará a cargo de Caiado e Daniel Vilela
Por: Francisco Costa
Ex-vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano assumiu a presidência do MDB Metropolitano na noite de segunda-feira (27) após conversa com o presidente estadual da sigla, o vice-governador Daniel Vilela. A missão, claro, é pensar 2024. Contudo, ele afirma ao Jornal O Hoje que o foco será a formatação de uma chapa competitiva de vereadores, pois caberá ao líder emedebista e, especialmente, ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) a definição do nome da chapa majoritária para concorrer ao paço da capital.
“O Daniel me chamou lá no Palácio e conversou comigo sobre os projetos e a necessidade de ter uma executiva, mesmo que provisória, com bagagem e experiência. E eu não podia dizer não. Não eram meus planos, mas é uma honra ser presidente do MDB. Partido de história, de muitas lutas no País, de longevidade. É uma honra para qualquer um”, destaca Agenor.
A comissão provisória da qual Agenor é presidente não tem prazo de duração. Ela é formada por cinco membros, todos com experiência. Além de Mariano (ex-vereador e ex-vice-prefeito), compõem o grupo: Carlos Júnior (ex-presidente do MDB Metropolitano), Anselmo Pereira (vereador, ex-presidente do MDB Metropolitano e ex-presidente da Câmara de Goiânia), Henrique Alves (vereador e ex-presidente do MDB Metropolitano) e Andrey Azeredo (ex-vereador, ex-presidente do MDB Metropolitano e ex-presidente da Câmara de Goiânia).
“É uma comissão provisória com muita bagagem, o que aumenta muito a responsabilidade de fazer um bom trabalho para a próxima eleição”, ressalta Agenor. Questionado se ele próprio pretende disputar o páreo, ele afirma que não. “Minha missão é construir a melhor chapa. A expectativa é contribuir com o partido na formação para outros, para que outros ganhem a eleição.”
Chapa majoritária
De acordo com Agenor, as disputas majoritárias são sempre mais complexas, especialmente no modelo atual. “É muito difícil emplacar uma candidatura sozinho. É preciso fazer alianças. E, como estamos falando da capital, é natural que todos os atores políticos queiram se envolver”, avalia o ex-vice-prefeito que esteve nas coordenações de campanha de Iris (2016) e Maguito Vilela (2020).
Nesse sentido, Mariano aponta que é preciso discutir com a base do governo estadual, uma vez que o MDB faz parte dela, inclusive com o vice-governador, Daniel Vilela. “Então, o que entendo é que o partido, na esfera municipal, precisa formatar uma chapa forte de competitiva de vereadores.”
Ele completa ao dizer que a decisão do candidato à prefeitura de Goiânia ficará a cargo do governador Ronaldo Caiado e de Daniel Vilela. “Quando a base tomar a decisão de quem será o candidato, seja MDB, União Brasil ou outro partido do grupo, precisaremos estar com a chapa de vereadores pronta para apresentar e apoiar o nome.”
Neste momento, inclusive, Agenor não aborda sobre possibilidades, como o ex-prefeito de Trindade Jânio Darrot, que está no MDB, mas deve migrar para o União Brasil, ou o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (União Brasil). A ideia, ele enfatiza, é fazer o levantamento da chapa completa e se atentar aos desafios, como a questão das cotas de gênero – ele lembra que muitas siglas tiveram problemas na Justiça nesse sentido, com a perda de diversos mandatos.
Por fim, ao ser questionado sobre a filha do ex-prefeito Iris Rezende, Ana Paula Rezende, o presidente do MDB Metropolitano afirma que já ligou para ela. “Nossa relação é muito boa”, revela sobre ter a aprovação da emedebista.