Ciro Gomes faz provocações à Jair Bolsonaro em Goiânia

Candidato ao Planalto pelo PDT fez caminhada na Avenida Universitária e se irritou quando um militante jogou uma camisa do Bolsonaro em seu trio elétrico

Postado em: 22-09-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Candidato ao Planalto pelo PDT fez caminhada na Avenida Universitária e se irritou quando um militante jogou uma camisa do Bolsonaro em seu trio elétrico

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, esteve em Goiânia na sexta-feira (21)  para fazer campanha junto ao PDT goiano. Em caminhada na Avenida Universitária, Ciro chamou o adversário Jair Bolsonaro (PSL), também candidato ao Planalto, de “nazista filho da puta”. A declaração ocorreu depois que uma camiseta com os dizeres “Papai te ama – 17” foi atirada ao trio elétrico onde o candidato discursava.

Antes de mostrar a camiseta, Ciro já havia falado indiretamente de Bolsonaro. “Revolta sem projeto, sem rumo, sem ideia, é só ódio. É só violência”. Ele ainda disse que o Jair foi “a primeira vítima” da cultura de ódio.

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“Procure eleger deputados, senadores que tenham decência. Quem votou contra o povo, não merece voltar para a Câmara. Não merece ser senador”.

Com a camisa em mãos, o pedetista afirmou que quem a jogou era um “coitado”, uma vítima que acredita em Bolsonaro e em sua cultura de ódio. Na sequência, Ciro disse que a pessoa era “uma vítima desse nazista filho da puta”, disse Ciro. “Bolsonaro representa uma repulsa da população brasileira à própria degradação da política. A gente precisa, com muita humildade, reconhecer a revolta do povo, mas pedindo a Deus que ensine ao povo que revolta sem causa é violência, é ódio. E revolta e violência nunca permitiram que nenhuma nação do mundo resolvesse os seus problemas”, declarou.

Durante caminhada na cidade paulista de Guarulhos esta semana, Fernando Haddad (PT) afirmou que um presidente “precisa ter autocontrole para evitar provocações”. Questionado sobre a declaração, Ciro disse “presidente forte é aquele que cumpre a palavra depois que se elege para manter o respeito e a consideração do povo”. “Eu sou amigo do Haddad e nenhum de vocês vão conseguir fazer intriga entre mim e ele. A vida nos colocou em um momento grave de antagonismo pela sorte do nosso país”, disse.

O candidato do PDT questionou o crescimento do candidato do PT nas últimas pesquisas. “Sendo ele uma boa pessoa, será que o Brasil aguenta uma candidatura que precisa da escora de uma personalidade exuberante e querida por muitos brasileiros como o Lula? E se ele perder a eleição nós vamos entregar o Brasil ao nazismo, ao fascismo?”, disse Ciro.

 

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