Penúltimo debate com governadoriáveis esquenta no tema corrupção

Adversários do governador tucano o atacaram sobre a prisão de seu ex-coordenador de campanha, Jayme Rincón

Postado em: 29-09-2018 às 10h00
Por: Lucas de Godoi
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Adversários do governador tucano o atacaram sobre a prisão de seu ex-coordenador de campanha, Jayme Rincón

(Foto: Rubens Salomão/Jornal O Hoje)

Lucas de Godoi* 

Os cinco candidatos ao governo de Goiás mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto participaram de debate entre si na TV Record na noite desta sexta-feira (28), a noite a fim de levarem suas propostas aos eleitores. Além de comentarem propostas para a gestão do Estado, os candidatos dedicaram grande parte da programação para discutir sobre corrupção. 

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O tema corrupção esquentou o debate quase no fim do primeiro bloco. Os demais adversários do governador José Eliton (PSDB) o questionaram sobre a prisão do ex-presidente da Agetop, Jayme Rincón. O candidato socialista Weslei Garcia perguntou a Eliton se chegou a visitar Rincón na sede da Polícia Federal em Goiânia. “Essa pergunta deveria ser dirigida aos advogados dele. A operação da Polícia Federal diz respeito a fatos antigos e não está ligada ao meu governo nem a campanha”, defendeu-se o governador.

Na primeira rodada, os candidatos tiveram oportunidade de formular perguntas uns aos outros. O primeiro candidato a perguntar foi o governador José Eliton (PSDB), que direcionou seu questionamento sobre a educação no Estado e a ampliação dos colégios militares ao senador Ronaldo Caiado, candidato pelo DEM. Por sua vez, Caiado manifestou a intenção de manter o modelo militar nas escolas estaduais e prometeu ampliá-lo, principalmente, em locais de alto risco de vulnerabilidade social, como regiões marcadas por presença do narcotráfico.

Embates

Durante a maior parte do debate, os candidatos apresentaram discuros mais intensos do que nos confrontos anteriores. A candidata petista Kátia Maria afirmou que precisaria mexer na saúde para mudar a realidade apontada por Caiado. “As estruturas precisam trabalhar para atender o cidadão com mais eficiência”, disse Kátia ao médico.

Daniel prometeu implementar um modelo de gestão contemporânea e moderna, que inclui a valorização do servidor público. Nesse projeto, segundo Daniel, os servidores públicos estaduais com mais qualificação ocupariam 50% das vagas de chefia nos órgãos e autarquias públicas.

Weslei Garcia criticou a postura política de Daniel de comparecer à região do Entorno do Distrito Federal apenas de quatro em quatro anos, nas eleições. “O senhor não bebe nem a água do Entorno, que manda comprar fora. Visita as cidades apenas de jatinho particular. O senhor não pode falar do Entorno. Seu partido nunca fez nada por lá. Prometeram ônibus a um real e nunca cumpriram”, afirmou o socialista. (* Especial para O Hoje)  

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